LINHA DO MINHO

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domingo, fevereiro 18, 2007

Federação de matraquilhos quer triplicar o número de praticantes

A Federação Nacional de Matraquilhos pretende triplicar, até Dezembro, o número de praticantes inscritos, 400 actualmente, e ajudar a criar dezenas de clubes em todo o país, disse o seu delegado no Minho, Carlos Teixeira. Segundo o responsável, o crescimento da Federação passa pela inclusão de pequenas colectividades onde os «matrecos» são um prazer diário, com torneios e provas de cariz amador. «Vamos colocar os nossos matraquilhos em cafés e clubes da região, nomeadamente em toda a zona norte e procurar integrar as suas equipas em clubes ou colectividades recreativas», adiantou.
Carlos Teixeira falava durante o I Open de Matraquilhos, campeonato aberto a amadores da modalidade, que hoje termina nas instalações do lago Discount em Famalicão.
Organizado pela Federação Portuguesa de Matraquilhos (FPM), em colaboração com o Município local, o torneio realizou-se no Pavilhão de Eventos do espaço comercial, com a presença de 32 equipas.
Os jogos, realizados em mesas de «matrecos» próprias da Federação e que propiciam um deslize rápido da bola, «foram disputados em três «sets» à melhor de cinco partidas e cada partida à melhor de cinco golos». A equipa que vencer dois sets ganha o jogo.
Carlos Teixeira salientou que as equipas classificadas nas duas primeiras posições ficam directamente apuradas para o Eurotour, segunda prova oficial da Federação. Os jogos contam com a presença de um árbitro, a quem compete fazer cumprir os regulamentos da federação, marcar penaltis, livres directos e dar cartões amarelos, azuis e vermelhos. «Tirei um curso de formação e tornei-me árbitro. Com o desenvolvimento da modalidade federada e o aumento do número de provas posso tornar-me profissional», disse à Lusa o árbitro André Vieira, de 22 anos, residente em Valongo, cidade que viu nascer a Federação de Matraquilhos.
Salientando que «nunca teve chatices pessoais» com qualquer jogador, André Vieira diz que, «tal como no futebol a sério, as regras são para cumprir». As faltas mais frequentes são as de jogar o «matreco» em roleta, o que é livre directo ou mesmo penalti, enquanto no aspecto disciplinar sucedem às vezes as bocas agressivas à equipa adversária, já que «todos querem ganhar».
Uma das equipas que participou no torneio, embora perdendo na primeira fase, foi a do casal de namorados Paula Maia e José Carvalho, este proprietário de uma pista de karting «indoor» no Lago Discount e onde existem mesas de «matrecos».
«Estamos aqui por prazer de jogar, mas, com esta mesa rápida e com a competição, isto vai tornar-se um vício, mas que serve para descomprimir do stress», afirma. José Carvalho vai, agora, adquirir uma ou mais mesas da Federação para poder ajudar a desenvolver a modalidade em Famalicão.
Fonte: Sol, 18-02-2007