Por norma, os jogos da Taça [de Portugal, em futebol] não são fáceis e o Leixões ficou com essa sensação quando abandonou o relvado do Estádio do Mar, porque teve de esperar 114 minutos para seguir em frente e fê-lo à custa de muito suor em campo. De negativo só mesmo o excessivo rigor do árbitro Bruno Paixão no capítulo disciplinar, levando à exibição de 16 amarelos e três vermelhos. Do outro lado esteve um Famalicão corajoso, incansável na tentativa de obter um feito histórico, valendo-se de uma atitude defensiva, premiada com as excelentes defesas de André, também com alguns rasgos de contra-ataque, apoiando-se na velocidade de Gomis, uma das figuras da equipa. As forças foram durando até perto do final do prolongamento, quando surgiu o golo de Roberto. Os anfitriões pecaram pelo desacerto com a baliza, ficando a sensação de que uma maior agressividade não ficaria mal aos comandados de Vítor Oliveira.
O Famalicão foi marcando passo logo aos nove minutos, quando Tito mexeu com o marcador, na conversão de um penálti. Estava dado o mote para as investidas leixonenses, sempre com o guardião André em plano de destaque. A igualdade foi restabelecida pelo cabeceamento de Jorge Gonçalves (66’) e no prolongamento o artilheiro Roberto dissipou as dúvidas.
Fonte:
O Jogo, 08-01-2007
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