LINHA DO MINHO

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sexta-feira, maio 18, 2007

Casa do FCP de Famalicão em tribunal

Um ano depois do protocolo entre o ARCA e a Casa do FC Porto em Famalicão (que durou uma época) ter chegado ao fim, ainda há pontas soltas por atar. Conforme o acordado na altura, os vencimentos seriam da responsabilidade dos «azuis e brancos», mas apenas os jogadores (e não todos) receberam parte do que tinham em dívida. Já com a equipa técnica, composta por Henrique Silva e Nuno Falcão, o caso muda de figura, pois nem um cêntimo lhes foi pago, tal como acontece com o preparador-físico (Manuel) e o massagista (Miguel), a quem ficaram também a dever o dinheiro dos tratamentos e dos medicamentos que suportou a expensas próprias. Depois de sucessivos adiamentos, esta semana, conforme indica o técnico Henrique Silva, a Direcção da Casa do FC Porto em Famalicão chegou a uma decisão. Mas a que o técnico não esperava. “Em Agosto de 2006 garantiram que nos pagariam tudo o que estava em dívida. No entanto, adiaram constantemente a decisão, dizendo que, contudo, pagariam. Até esta semana, altura em que os contactei para saber se havia alguma novidade e me informaram que a Direcção havia decidido que nada pagariam”, indica Henrique Silva. Inconformado, o treinador garante que vai recorrer aos tribunais para reaver o que é seu por direito. “Não me resta outra alternativa a não ser a de recorrer judicialmente. Lamento ter que o fazer, mas quando as pessoas não têm palavra… Saiu o senhor Jorge Teixeira – o presidente da Casa do FC Porto em Famalicão na altura do acordo – e entrou o senhor Fernando Roldão, mas foi tudo dar ao mesmo, é tão aldrabão como o seu antecessor. Eles pensam que não temos que provar que nada nos devem, mas vou até ao fim pois também não têm provas de que me pagaram o acordado. Acredito na justiça”, refere, adiantando mesmo que não é só pelo dinheiro. “É preciso que, de uma vez por todas, os clubes sejam penalizados por não cumprirem o que prometem. No futsal tudo é feito de forma amadora, sem documentos, mas, se há testemunhas, há que impedir estas vergonhas”, diz.A Casa do FC Porto em Famalicão, segundo indicação do «vice» José Morais, não quis, para já, comentar.
Fonte: O Norte Desportivo, 18-05-2007