LINHA DO MINHO

OBSERVATÓRIO DE IMPRENSA SOBRE O MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE FAMALICÃO (PORTUGAL). ESTE BLOG COLOCARÁ DISPONÍVEIS NOTÍCIAS E OPINIÕES CONSIDERADAS RELEVANTES, QUE ESTEJAM DISPONÍVEIS ONLINE EM ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, EM SITES INSTITUCIONAIS E NA BLOGOSFERA. Envie informações, notícias, comentários ou fotografias para: observatoriovnf@gmail.com

sábado, fevereiro 24, 2007

Leitura à cabeceira de camas do hospital

Levar a leitura aos doentes que estão no Hospital S. João de Deus é o objectivo do projecto "A Mala de Histórias" que a Câmara de Famalicão está a desenvolver. Nas primeiras terças-feiras de cada mês, duas técnicas de animação à leitura deslocar-se-ão à unidade de saúde levando algumas histórias para contar a crianças, jovens e adultos.
O projecto visa contribuir para a "humanização do ambiente hospitalar, promovendo o estímulo da leitura através do contacto com os livros e da acção lúdica das contadoras de histórias". Até agora, a bibliomóvel deslocava-se aos vários serviços de internamento do hospital permitindo a leitura presencial e o empréstimo. Com este novo projecto, será possível que as pessoas tenham quem lhes leia. Aliás, o administrador do Hospital S. João de Deus, Alberto Peixoto, frisou essa diferença relativamente ao serviço que já existia, acrescentando que o internamento médio dos utentes é de cinco dias. "O facto das técnicas se deslocarem ao hospital para contar histórias é um grande avanço", adiantou, explicando que o hospital é um "meio hostil" que, apesar da humanização que tentam imprimir, os doentes estão no meio de pessoas que não conhecem. Alberto Peixoto referiu, ainda, que no âmbito dessa humanização o projecto da Autarquia é "bem-vindo". Por outro lado, salientou o trabalho feito pelo corpo de voluntariado. Para o autarca de Famalicão, era altura de dar um novo passo com este projecto. Além de contribuir para a humanização, para Armindo Costa ele leva "o entretenimento, a cultura e a informação ao doente". Com a anunciada criação do Centro Hospitalar do Médio Ave e conseqüente mudança do Conselho de Administração, o edil espera continuar a "estreita colaboração" que têm mantido. Armindo Costa acredita que o próximo administrador terá "a mesma abertura do que o actual".
Fonte: Jornal de Notícias, 24-02-2007

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

"As Vinhas da Ira" em S. Miguel de Seide

O jornalista Mário Augusto é o convidado da próxima sessão do ciclo «Um Livro, Um Filme», que decorrerá hoje, pelas 21h30, no cinema no Centro de Estudos Camilianos, em S. Miguel de Seide, concelho de Famalicão. O evento consiste na apresentação do filme «As Vinhas da Ira».
Trata-se de um clássico de John Ford, datado de 1940, baseado no romance de Steinbeck. Depois da curta apresentação da obra, será exibido um filme, seguindo-se um período de debate, em que todos os participantes podem interpelar Mário Augusto.
A película mostra um retrato realista da América do final da década de 1930, e é feita de situações extremas, transformando-se num inquietante clássico do século XX.
Fonte: Notícias Portugalmail, 23-02-2007

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

SEF deteve 10 brasileiras em bar de alterne de Ribeirão

O Tribunal de Famalicão está a ouvir 10 cidadãs brasileiras detidas na madrugada de hoje pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Braga no bar de alterne "Zé dos cães" de Ribeirão, Famalicão, disse fonte judicial.
Segundo a fonte, nove das detidas permaneciam ilegalmente em Portugal e uma já tinha ordem de expulsão, que não cumpriu, devendo agora ser enviada para o Centro de Instalação Provisória do Porto, donde será enviada para o Brasil.
Durante a rusga, o SEF identificou os gerentes e funcionários do bar e outras seis mulheres que alegadamente se dedicavam à prostituição.
Segundo a fonte, o Tribunal vai agora analisar se há ou não motivo para a abertura de um inquérito judicial pelos crimes de lenocínio e auxílio à imigração ilegal.
Os proprietários vão ainda ser multados pela contratação ilegal de cada uma das 10 brasileiras.
Fonte: Lusa, 22-02-2007

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

AML quer clínica médica geriátrica

A Associação de Moradores das Lameiras (AML) quer construir uma clínica médica geriátrica. O projecto está, ainda, em fase embrionária, mas a associação pretende levá-lo em frente. Este e outros planos fazem parte do documento "Missão Visão e Estratégia", que define os desígnios para os próximos anos.
"Não há camas nos hospitais para todos os doentes, mas tem de haver condições para eles", adiantou Jorge Faria, presidente da Associação de Moradores das Lameiras, adiantando que precisam da colaboração de outras entidades. Pois, segundo o responsável, é preciso terreno e financiamento e, para isso, necessitam da colaboração, não só do Ministério da Saúde, como da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Por isso, e a pensar no futuro, Jorge Faria lançou a ideia de a associação criar e gerir parques de estacionamento. Segundo o responsável pela associação, uma vez que a Autarquia fala em "fazer um parque de estacionamento subterrâneo" junto aos pré-fabricados situados próximo do Edifício das Lameiras, Jorge Faria sugere que poderia ser gerido pela associação. "Podíamos ter um parque de estacionamento subterrâneo e, por cima, construir a clínica geriátrica". Por outro lado, a Associação de Moradores das Lameiras continua a perseguir o objectivo de construir dezena e meia de habitações T0 destinadas a pessoas idosas ou que vivam sozinhas e que possam servir de retaguarda às valências do sector geriátrico. Falta o dinheiro. "Já era para ter avançado, o projecto já está feito, mas falta a parte financeira", explicou o presidente da instituição, adiantando que a Câmara Municipal de Famalicão é que vai construir, uma vez que ficará com sete das habitações em causa. "Penso que vai avançar este ano", atirou Jorge Faria.
Em curso está o processo de certificação de duas das valências da associação o serviço de apoio domiciliário e o centro de actividades de tempos livres. Segundo Jorge Faria, até ao mês de Maio aqueles dois serviços têm de estar prontos a serem certificados.
Fonte: Jornal de Notícias, 19-02-2007

domingo, fevereiro 18, 2007

Federação de matraquilhos quer triplicar o número de praticantes

A Federação Nacional de Matraquilhos pretende triplicar, até Dezembro, o número de praticantes inscritos, 400 actualmente, e ajudar a criar dezenas de clubes em todo o país, disse o seu delegado no Minho, Carlos Teixeira. Segundo o responsável, o crescimento da Federação passa pela inclusão de pequenas colectividades onde os «matrecos» são um prazer diário, com torneios e provas de cariz amador. «Vamos colocar os nossos matraquilhos em cafés e clubes da região, nomeadamente em toda a zona norte e procurar integrar as suas equipas em clubes ou colectividades recreativas», adiantou.
Carlos Teixeira falava durante o I Open de Matraquilhos, campeonato aberto a amadores da modalidade, que hoje termina nas instalações do lago Discount em Famalicão.
Organizado pela Federação Portuguesa de Matraquilhos (FPM), em colaboração com o Município local, o torneio realizou-se no Pavilhão de Eventos do espaço comercial, com a presença de 32 equipas.
Os jogos, realizados em mesas de «matrecos» próprias da Federação e que propiciam um deslize rápido da bola, «foram disputados em três «sets» à melhor de cinco partidas e cada partida à melhor de cinco golos». A equipa que vencer dois sets ganha o jogo.
Carlos Teixeira salientou que as equipas classificadas nas duas primeiras posições ficam directamente apuradas para o Eurotour, segunda prova oficial da Federação. Os jogos contam com a presença de um árbitro, a quem compete fazer cumprir os regulamentos da federação, marcar penaltis, livres directos e dar cartões amarelos, azuis e vermelhos. «Tirei um curso de formação e tornei-me árbitro. Com o desenvolvimento da modalidade federada e o aumento do número de provas posso tornar-me profissional», disse à Lusa o árbitro André Vieira, de 22 anos, residente em Valongo, cidade que viu nascer a Federação de Matraquilhos.
Salientando que «nunca teve chatices pessoais» com qualquer jogador, André Vieira diz que, «tal como no futebol a sério, as regras são para cumprir». As faltas mais frequentes são as de jogar o «matreco» em roleta, o que é livre directo ou mesmo penalti, enquanto no aspecto disciplinar sucedem às vezes as bocas agressivas à equipa adversária, já que «todos querem ganhar».
Uma das equipas que participou no torneio, embora perdendo na primeira fase, foi a do casal de namorados Paula Maia e José Carvalho, este proprietário de uma pista de karting «indoor» no Lago Discount e onde existem mesas de «matrecos».
«Estamos aqui por prazer de jogar, mas, com esta mesa rápida e com a competição, isto vai tornar-se um vício, mas que serve para descomprimir do stress», afirma. José Carvalho vai, agora, adquirir uma ou mais mesas da Federação para poder ajudar a desenvolver a modalidade em Famalicão.
Fonte: Sol, 18-02-2007

A segunda vida dos matraquilhos

Os matrecos vão deixar de estar empenados ao sol ou a apodrecer na sala dos fundos do café. A recém-formada Federação Portuguesa quer mesas bonitas e desportivas.
A Futbolín, metegol, canchitas, foosball, rods, balilla, baby-foot, pebolim. O nome não é universal. O jogo sim. "É aquele jogo...", afirma Vítor Bessa, um dos três membros da Comissão Instaladora da recém-formada Federação Portuguesa de Matraquilhos (FPM). É aquele jogo que antes de o ser já o era e que em Portugal tem milhares de praticantes. "Os portugueses adoram os matrecos. As mesas estavam nas esplanadas ou encostadas a uma parede até apodrecerem. Agora não. São mesas bonitas e desportivas.
"As inscrições estão abertas a frequentadores de feiras populares e romarias, salões de jogos e garagens, cafés e tascas. Os matrecos - como o PÚBLICO constatou anteontem, em Famalicão, durante um torneio regional - estão a ganhar uma nova vida. "Os jogadores podem equipar-se da cintura para cima", ouviu-se. E os jogadores (os jogadores-jogadores que controlam os jogadores-bonecos) prepararam-se para assimilar um conjunto de regras importadas dos Estados Unidos. Vítor Bessa estava em Las Vegas a pretexto de um Campeonato do Mundo de bilhar e resolveu trazer as regras de um jogo que em Portugal tem mil e uma interpretações. "Ensaiámos uma semana", disse ao PÚBLICO a equipa Indoor Machine, a única formação feminina em prova, depois de ter gasto três euros em moedas de cinquenta cêntimos. "Chutem prà frente! Joguem prò empate!", gritava-se da bancada. Sandra e Paula encolheram os ombros, sorriram para os adversários e prometeram voltar a tentar. "Os homens sabem apanhar os pontos fracos...", lamentaram as jogadoras Indoor Machine.
Com o tempo e com a multiplicação dos torneios, os praticantes começarão a trazer trocos nos bolsos, equipamentos uniformizados da cintura para cima e ligaduras nos pulsos (a lesão mais frequente nos matrecos). Entretanto, vão caindo alguns mitos sobre os matrecos. A famosa roleta (rolar indiscriminadamente os varões) é mesmo ilegal (dá direito a livre ou grande penalidade, dependendo da zona do campo em que é feita a falta), a bola é pousada na área (e não lançada entre os médios com o característico tac-tac-tac), mexer bruscamente os varões e arrastar a mesa (mesas Scorpion fabricadas na Anadia) também são considerados movimentos ilegais.
O resto, garante Vítor Bessa, "é quase como no futebol": "Uma mistura de técnica, força e sobretudo jeito. E algumas fintas." "O jogo aquece, a adrenalina é incrível e o calão também é característico", acrescenta Carlos Teixeira, outro amante da elegância do bilhar que resolveu testar o poder de choque dos matraquilhos. Há especialistas na defesa (um varão para o guarda-redes, outro para dois defesas) e no ataque (cinco médios e três avançados), mas as equipas podem trocar de posições no final de cada jogo. No resto, os regulamentos são bem claros: não se podem ingerir bebidas alcoólicas no desenrolar dos jogos ou no intervalo, é expressamente proibido atender o telemóvel (que deverá estar em silêncio ou desligado), terá de haver alguma moderação na linguagem e no festejo dos golos (a regra aplica-se também aos espectadores). O regulamento da Federação prevê a aplicação de cartões amarelo (50 cêntimos), azul (2,50 euros) e vermelho (de 5 a 25 euros, bem como a expulsão da competição ou mesmo da FPM).
Em Famalicão, a Casa do Benfica fez-se representar por quatro equipas, a Casa do FC Porto por três - que tiveram falta de comparência por motivos de força maior: o FC Porto-Naval 1.º de Maio. O benfiquista Filipe Silva, 18 anos, estudante de Arquitectura, treinou "à pressa" e normalmente até prefere "um bom jogo de Playstation". Por ser o mais alto do torneio, ficou com "uma dor na coluna". Por ser amador, marcou "dois ou três autogolos" ao seu colega de equipa e saíram-lhe "alguns passes de calcanhar" sem querer. Apesar de tudo, ultrapassou a primeira eliminatória. Os bonecos ão de chumbo, sendo que a FPM adoptou as cores verde, vermelho, amarelo e azul para os equipamentos.

sábado, fevereiro 17, 2007

Picheleiro matou idosos para roubar dinheiro, em Famalicão

Um jovem picheleiro é suspeito de ter assassinado, à pancada, duas pessoas idosas com o objectivo de roubar dinheiro. Os crimes foram cometidos no ano passado, no concelho de Vila Nova de Famalicão. O alegado homicida encontra-se há seis meses em prisão preventiva por um dos crimes, mas só agora a Polícia Judiciária conseguiu deslindar a outra morte.
Fonte: Correio da Manhã, 17-02-2007

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Pneus cortados em sete autocarros da "Vale do Ave"

Os autocarros da empresa de transportes "Agência de Viagens Vale do Ave" foram vandalizados durante a madrugada de ontem, quando estavam estacionados na Central de Camionagem de Vila Nova de Famalicão. Ao que conseguimos apurar, um indivíduo terá perfurado os pneus da frente dos sete veículos da empresa que se encontravam no local. Apesar do sucedido, todos os serviços de transportes foram assegurados e, ao que apurámos, a carrinha em que alegadamente se fazia transportar o suposto autor do vandalismo já foi identificada. "Quem fez isto foi propositado para nos prejudicar", diz Fernando Salgado responsável pela empresa de transportes, explicando que quando os motoristas chegaram para pegar ao serviço, às cinco da manhã, foram alertados para o sucedido pelo guarda nocturno. Segundo contou o responsável ao JN os sete autocarros que a empresa tinha estacionados na Central de Camionagem de Vila Nova de Famalicão apareceram com os pneus cortados. O guarda nocturno ter-se-á apercebido que algo se passava e conseguiu ainda anotar a matrícula da carrinha em que se fazia transportar o alegado autor. O veículo transportaria duas pessoas.O JN conseguiu saber que os dois elementos que fazem a ronda de segurança aos edifícios públicos da cidade ainda tentaram parar os indivíduos que fugiam, atravessando o carro na saída, mas estes puseram-se em fuga pela entrada do parque. "Pelas informações do guarda nocturno já estariam a cortar os pneus quando ele se apercebeu mas conseguiu tirar a matrícula", adiantou o responsável pela empresa. Para Fernando Salgado quem vandalizou os pneus dos autocarros "fez de propósito para nos prejudicar". Até porque no parque da Central de Camionagem estavam estacionados, na altura, mais autocarros e os atingidos foram apenas os que estavam identificados com o nome daquela empresa. A PSP de Famalicão tomou conta da ocorrência, sendo que o caso seguiu já para o Ministério Público para serem encetadas as devidas diligências.
Fonte: Jornal de Notícias, 15-02-2007

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Grandes nomes na Casa das Artes

Tim, vocalista dos Xutos e Pontapés, Yann Tirsen, Maitê Proença, Rodrigo Leão, Lauren Field e Nina Nastasia são apenas alguns dos grandes nomes já confirmados, que vão passar pela Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, ao longo de 2007.
Do teatro, à música, passando pela dança e pelo novo circo, a Casa das Artes, que égerida pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão,preparou o ano em cursouma programação ecléctica, diversificada e até arrojada, dirigida aos mais diferentes públicos.
Já nos próximos dias 22 e 23 de Fevereiro, a Casa das Artes apresenta o espectáculo de teatro “Achadas e Perdidas”, com a actriz brasileira Maitê Proença. Março é um mês repleto de estrelas a começar pelos americanos Balkan Beat Box, no dia 3, com a sua batida e os ritmos doidos dos balcãs. No dia 6 de Março, outro grande nome da música internacional, Yann Tiersen, apresenta o seu novo CD/DVD “On Tour”, um concerto que já está esgotado.
A dança também marca presença, no dia 10, através do projecto "Vórtice Dance", dirigido pelos bailarinos e coreógrafos Cláudia Martins e Rafael Carriço, cujo trabalho tem sido reconhecido pelo público e pela crítica de países tão diversos como o Japão, Mónaco, Finlândia, Hungria, Roménia, França, Suiça, Espanha, Letónia, Portugal, entre outros. Mas o mês de Março não termina sem antes, Famalicão receber a final do concurso Arena Rock apadrinhado pelos Blind Zero, Blunder, Mesa, André Indiana e Loto. Março é também o mês do cinema com festival internacional de cinemaFamafest’2007.
TIM APRESENTA DISCO A SOLO
Em Abril, destaque para a apresentação do disco a solo do vocalista dos Xutos e Pontapés, Tim. O projecto intitulado “Um e o Outro” sobe ao palco no dia 14. Entre 20 e 22 de Abril são dias de teatro brasileiro, com a apresentação da peça “Intimidade Indecente”, de Mário Caruso. A música latino-americana também marca presença na Casa das Artes, no dia 24, pela voz de Pedro Carneiro e Quarteto.
Rodrigo Leão protagoniza o grande espectáculo do mês de Maio. A colectânea “O Mundo” (1993-2006) é o ponto de partida para a digressão nacional, que passa por Famalicão no dia 19, revisitando os últimos 13 anos, de Ave Mundi Luminar ao mais recente Cinema, sem esquecer temas que compôs para os Madredeus e os Sétima Legião. Ainda antes, nos dias 11 e 12, é o teatro que sobe ao palco com a apresentação da intemporal peça de Shakespeare, “Macbeth”. No dia 18, surge uma agradável surpresa com Anabela Duarte que apresenta o seu novo álbum “Machine Lyrique – Kurt Weill e Boris Vian”, acompanhada ao piano por Ian Mikirtoumov.
Joel Xavier, que recebeu, em 2006 o prémio de "Melhor Guitarrista do Ano", apresenta-se na Casa das Artes, no dia 2 de Junho. A Companhia de Dança de Londres, Edge, regressa a Famalicão, com espectáculos marcados para a semana de 25 de Junho a 1 de Julho. A Escola de Dança Contemporânea de Londres é uma escola de vanguarda de treino vocacional em dança e membro fundador do “Conservatoire for Dance and Drama”.
A britânica Lauren Field, em Outubro,e a norte-americana Nina Nastasia, em Novembro, são outros grandes nomes da música internacional a passar pela Casa das Artes de Famalicão, ainda este ano. 2007 termina com teatro, com a apresentação da peça “A noite da Iguana”, pela companhia portuense “Teatro Bolhão”.
Uma Mostra de Música Tradicional Portuguesa e um Ciclo de Música Erudita são mais duas propostas culturais de grande qualidade já agendadas para este ano, que se destinam a públicos muito distintos.
Fonte: O Notícias da Trofa, 13-02-2007

Adrave promove seminário sobre ‘Hábitos de Leitura Continuada’

No próximo dia 26, o auditório da Biblioteca Municipal de V.N. de Famalicão acolle a realização de um seminário destinado a pais, educadores, professores e técnicos que trabalham com crianças. A iniciativa é da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave.
A Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave (Adrave) encontra-se a promover um seminário intitulado ‘Hábitos de Leitura Continuada: partilha de boas práticas’. Destinado aos pais, professores e técnicos que trabalham com crianças, esta acção decorre no próximo dia 26 no auditório da Biblioteca Municipal de Famalicão, a partir das 9h30. Esta sessão surge numa altura em “urge reflectir sobre o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, partilhar experiências e competências e transferir boas práticas resultantes da actividade no terreno”.
A Adrave em parceria com as Câmaras Municipais de Fafe, Guimarães, Santo Tirso, Trofa, Vila Nova de Famalicão e Vizela, está a desenvolver o Projecto ‘Leituras do Ave’. Esta iniciativa surgiu na região do Vale do Ave, onde se constatam níveis de escolaridade muito reduzidos, mesmo entre os mais jovens, e, consequentemente, “onde os hábitos de leitura são muito ténues”. Com a actividade pretende-se promover a leitura continuada e o saber ler, a qualificação das pessoas, entre outros. Este projecto, em execução desde 2005, tem concretizado já algumas iniciativas “de interesse”, designadamente workshops, acções de qualificação para técnicos e oficinas de animação de leitura continuada, que estão a ser desenvolvidas em vários núcleos escolares e associativos dos concelhos de Fafe, Guimarães, Santo Tirso, Trofa, Vila Nova de Famalicão e Vizela. No terreno estão diversas oficinas, entre as quais escrita criativa e leitura.
Fonte: Correio do Minho, 13-02-207

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Autarquia de Famalicão requalifica rede viária

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai avançar, dentro em breve, com obras de reabilitação de duas estradas municipais, num investimento total que ascende a um milhão de euros. Os trabalhos irão incidir sobre a Estrada Municipal 573, entre a freguesia de Ruivães e Oliveira S. Mateus, numa extensão de cerca de quatro quilómetros, e a Estrada Municipal 510, que liga a freguesia de Vermoim e o limite do concelho, em Landim, numa extensão de cerca de 5 quilómetros. Em comunicado, a autarquia informou que as obras, com um prazo de execução de 365 dias, deverão avançar a curto prazo, tendo sido já adjudicadas. Refira-se que a reabilitação da EM 573 foi entregue à empresa Dacop, SA, pelo valor de 540 mil euros. Já a reconstrução da EM 510 foi adjudicada à empresa José Moreira Fernandes & Filhos, pelo valor de cerca de 545 mil euros.
Fonte: Fábrica de Conteúdos, 12-02-2007

Bombeiros de Famalicão recebem 294 mil euros

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão aprovou, por unanimidade, a atribuição de uma verba total de 294 mil euros às três corporações de bombeiros voluntários existentes no concelho e a um núcleo da Cruz Vermelha Portuguesa. De acordo com a proposta apresentada pelo pelouro da Protecção Civil, ao longo do ano em curso, o município vai transferir 84 mil euros para as corporações Voluntários de Famalicão, Voluntários Famalicenses e Voluntários de Riba de Ave, e 42 mil euros para o núcleo da Cruz Vermelha Portuguesa de Ribeirão. Esta associação é contemplada com metade da verba dos bombeiros pelos facto de nas suas actividades não constar o combate e a prevenção dos fogos florestais. Para o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Armindo Costa, a atribuição destes subsídios «concretiza o reconhecimento da sociedade civil pelos serviços prestados pelos bombeiros voluntários, seja o transporte de doentes, na prevenção e combate a incêndios ou no socorro de feridos, tendo sempre como lema e missão a protecção de vidas humanas».
Fonte: Fábrica de Conteúdos, 12-02-2007

domingo, fevereiro 11, 2007

Projecto para pais e filhos na ludoteca

A Associação de Ludotecas de Famalicão vai criar a ludoteca familiar. Trata-se de uma "inovação" que pretende ser "um espaço de encontro entre pais e filhos". A ludoteca familiar permitirá a utilização da ludoteca a todas as crianças, sem limite de idade, desde que estejam acompanhadas por um adulto. A frequência pode ser diária, para crianças dos 6 aos 10 anos, implicando o pagamento de uma mensalidade. "A ludoteca é um lugar do jogo, relacionamento interpessoal, participação e investigação que oferece às crianças a possibilidade de se divertirem e desenvolverem a sua personalidade através do jogo com outras crianças, com os ludotecários ou em família", explicam os responsáveis. Por outro lado, o autocarro "Brincadeiras" continuará a percorrer as escolas do primeiro ciclo do ensino básico, sendo que a ludoteca familiar terá ainda o serviço de empréstimo de jogos. Do mesmo modo, o espaço disponibiliza acesso gratuito à Internet e, para as férias escolares organizará programas especiais para as crianças como campos de férias, praia, acampamentos, passeios e outras actividades.
Fonte: Jornal de Notícias, 11-02-2007

sábado, fevereiro 10, 2007

Câmara no banco dos réus

O ex-presidente da Junta de Fradelos, Manuel Loureiro, interpôs uma acção contra a Câmara de Famalicão, pedindo uma indemnização por prejuízos causados pela ocupação de um terreno com a construção de uma pista de autocross. Em causa está o espaço disponibilizado provisoriamente pelo ex-autarca, em 2000, na altura liderada por Agostinho Fernandes, para a construção do equipamento.
Segundo Manuel Loureiro, proprietário do terreno, a disponibilização foi feita na condição de que o espaço lhe fosse depois entregue tal como estava, uma vez que o utilizava para a agricultura. O que não aconteceu, até agora. O ex-presidente intentou uma acção judicial contra a Câmara para que aquela desocupe o terreno e que lho devolva tal como se encontrava. Manuel Loureiro exige uma indemnização de 98 mil euros de prejuízos, "uma vez que o espaço era utilizado para produção agrícola".
Segundo Loureiro, foi contactado, na altura, pelos vereadores socialistas Ana Paula Costa e Francisco Carvalho para ser encontrado um terreno para a Câmara construir uma pista de autocross. Depois de ter indicado um que a autarquia não conseguiu comprar, Manuel Loureiro terá disponibilizado o seu. "Ingenuamente e confiante" diz tê-lo feito na condição de que lhe fosse devolvido em Maio. "Foi assumido um compromisso verbal", afirmou.
Após as eleições autárquicas ganhas pela coligação PSD/PP, Manuel Loureiro tentou chegar a um consenso, sem sucesso, com Armindo Costa. De acordo com o antigo presidente de Junta, houve a possibilidade de acordo com uma proposta feita à Câmara, "que não tinha de dispor de dinheiro, mas depois a autarquia não aceitou". Segundo a mesma fonte, o acordo residia na alteração do Plano Director Municipal mas, atendendo ao local onde se encontra, Loureiro propôs que a alteração fosse feita para um outro espaço. A Câmara não aceitou.
O vereador do Jurídico refere que a obra não estava cabimentada em qualquer orçamento e, quanto aos prejuízos, diz que terão de ser provados em tribunal. Durval Ferreira diz, ainda, que a Câmara vai chamar ao processo os vereadores e o edil da época e que a IGAT e a CCDRN aconselham que, em caso de obras não orçamentadas, o caso vá para tribunal.

Terreno para agricultura

Segundo a acção judicial intentada pelo ex-autarca de Fradelos, Manuel Loureiro, até ao ano de 2000, altura em que tudo se passou, o referido terreno sempre foi usado para a agricultura. Por isso, o antigo presidente da Junta de Freguesia de Fradelos recebia determinado subsídio auferindo ainda de determinados rendimentos referentes à silagem e feno resultantes da actividade agrícola que ali exercia. A acção aponta, também, que, enquanto o referido espaço "estiver ocupado e estiver onerado com aquela ocupação e com as toneladas de material " que foi utilizado para construir a pista de autocross, não pode utiliza-lo. Argumenta, ainda, o antigo autarca de Fradelos que tal atitude está a impedir a utilização daquele espaço, nomeadamente, para a agricultura ou até para o alienar.
Fonte: Jornal de Notícias, 10-02-207

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Aprovada pista de neve artificial

Famalicão vai ter uma pista de neve artificial. A estrutura vai nascer em Vilarinho das Cambas e, para isso, a autarquia famalicense já aprovou a alienação de um terreno com 11500 metros quadrados que vai custar cem mil euros à empresa construtora. O município vai receber outras contrapartidas como cedência do espaço às escolas e convites para o empreendimento. O terreno em causa está avaliado em 230 mil euros. Para a autarquia trata-se de um "projecto arrojado" que "pelas suas características poderá trazer a Famalicão muitos turistas e por outro lado poderá animar o empreendimento comercial que o concelho tem interesse em que se mantenha vivo". Além disso, Durval Ferreira, vereador com a área Jurídica aponta que é um terreno que "pelas suas características e morfologia dificilmente teria outro tipo de utilização". Por seu lado os vereadores socialistas opuseram-se à proposta nomeadamente quanto à avaliação das contrapartidas em 490 mil euros. Rubim Santos salvaguardou que não é avaliador de bilhetes ou terrenos, mas alega que "o terreno foi avaliado por técnicos da Câmara e há esse valor". Questionado sobre se a autarquia estaria a facilitar a vida ao investidor, o socialista afirmou que "se fosse só um bocadinho o mal não seria grande".
Fonte: Jornal de Notícias, 09-02-2007

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Famalicão comemora centenário de Miguel Torga

A Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão associa-se às comemorações do centenário do nascimento do poeta Miguel Torga, com a apresentação da peça «O Paraíso», pela companhia Jangada Teatro, nas próximas noites de sexta-feira e sábado, a partir das 21h30. A peça «O Paraíso» foi escrita por Miguel Torga em 1949, e traduz o início de uma via-sacra, em que o autor reconhece ter perdido a graça de não conhecer o mal, deixando de viver de olhos angélicos no seio da natureza. Adão é expulso do paraíso como resultado da ira de uma qualquer entidade ofendida. Adão representa o símbolo expiatório da condição humana degradada e degredada.
Miguel Torga, pseudónimo literário do médico Adolfo Correia Rocha, nasceu no dia 12 de Agosto de 1907 em S. Martinho da Anta, Trás-os-Montes, e morreu em Coimbra, no dia 17 de Janeiro de 1995, tendo sido um dos mais importantes escritores portugueses do século XX.
Miguel Torga foi autor de mais de três dezenas de títulos de poesia, ficção e teatro, e o primeiro vencedor do Prémio Camões, o mais importante galardão literário da lusofonia. A obra de Miguel Torga tem um carácter humanista: criado nas serras transmontanas, entre os trabalhadores rurais, assistindo aos ciclos de perpetuação da Natureza.
Fonte: Fábrica de Conteúdos, 08-02-2007

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Dez dias dedicados à cultura e gastronomia chinesas

Porto, 06 Fev (Lusa) - Os sons do mandarim, os sabores e produtos extravagantes e os ritmos musicais do Oriente vão preencher a Semana Cultural Chinesa que começa sexta-feira, em Famalicão, disse hoje à Lusa fonte da autarquia local. Ao longo de dez dias, que antecipam a chegada do Ano Novo Chinês, o público é convidado a assistir e a participar num conjunto de actividades culturais, nomeadamente exposições, conferências, cinema, fóruns de discussão e diversos workshops, que visam impulsionar o intercâmbio cultural entre Portugal e a China.
O presidente da Câmara de Famalicão, Armindo Costa, considera que a Semana Cultural Chinesa vai dar a conhecer "os costumes, as tradições, a filosofia e a gastronomia daquele povo, mas também impulsionar o intercâmbio cultural entre duas civilizações ligadas por laços históricos há mais de cinco séculos". "Apesar das suas diferenças, mantêm interesses comuns", sustenta o autarca.
Armindo Costa salienta ainda a "ligação ancestral que Famalicão possui com a cultura chinesa, fortalecida através do missionário jesuíta famalicense Tomáz Pereira, que recebeu o título de Mandarim pelo imperador Kangxi, em 1689".
O autarca recorda também o famalicense Manuel Silva Mendes que se distinguiu como estudioso da filosofia taoista e se tornou presidente do Senado de Macau.
Do conjunto de iniciativas programadas, destaca-se a apresentação do livro, "O quotidiano da praça Tian'Anmen", de Francisco Isoo, que será apresentado por André Dourado, dia 17, na Casa das Artes.
Estão previstas também exposições de fotografia na Casa-Museu Soledade Malvar, Casa das Artes e no Museu da Indústria Têxtil. "São exposições que demonstram o dia-a-dia de diversas comunidades e minoria étnicas chinesas, dando a conhecer uma outra China", acrescenta Armindo Costa.
O autarca destaca ainda uma exposição/venda colectiva de artistas locais e chineses, a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro, nas instalações da Galeria Municipal da Antiga Casa Malheiro.
Está também programada, entre outras iniciativas, a exibição de alguns clássicos do cinema chinês e a realização de fóruns e workshops destinados a ensinar um pouco mais sobre a filosofia chinesa. A iniciativa da Câmara de Famalicão tem o apoio da Liga de Chineses em Portugal e do Instituto Confúcio da Universidade do Minho.
Fonte: Agência Lusa, 06-02-2007

Famalicão dedica dez dias à cultura chinesa

Os sons do mandarim, os sabores e produtos extravagantes e os ritmos musicais do Oriente vão preencher a Semana Cultural Chinesa que começa sexta-feira, em Famalicão, disse hoje fonte da autarquia local. Ao longo de dez dias, que antecipam a chegada do Ano Novo Chinês, o público é convidado a assistir e a participar num conjunto de actividades culturais, nomeadamente exposições, conferências, cinema, fóruns de discussão e diversos workshops, que visam impulsionar o intercâmbio cultural entre Portugal e a China.
O presidente da Câmara de Famalicão, Armindo Costa, considera que a Semana Cultural Chinesa vai dar a conhecer os costumes, as tradições, a filosofia e a gastronomia daquele povo, mas também impulsionar o intercâmbio cultural entre duas civilizações ligadas por laços históricos há mais de cinco séculos. «Apesar das suas diferenças, mantêm interesses comuns», sustenta o autarca.
Armindo Costa salienta ainda a «ligação ancestral que Famalicão possui com a cultura chinesa, fortalecida através do missionário jesuíta famalicense Tomáz Pereira, que recebeu o título de Mandarim pelo imperador Kangxi, em 1689».
O autarca recorda também o famalicense Manuel Silva Mendes que se distinguiu como estudioso da filosofia taoista e se tornou presidente do Senado de Macau.
Do conjunto de iniciativas programadas, destaca-se a apresentação do livro «O quotidiano da praça Tian´Anmen», de Francisco Isoo, que será apresentado por André Dourado, dia 17, na Casa das Artes.
Estão previstas também exposições de fotografia na Casa-Museu Soledade Malvar, Casa das Artes e no Museu da Indústria Têxtil.
«São exposições que demonstram o dia-a-dia de diversas comunidades e minoria étnicas chinesas, dando a conhecer uma outra China», acrescenta Armindo Costa.
O autarca destaca ainda uma exposição/venda colectiva de artistas locais e chineses, a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro, nas instalações da Galeria Municipal da Antiga Casa Malheiro.
Está também programada, entre outras iniciativas, a exibição de alguns clássicos do cinema chinês e a realização de fóruns e workshops destinados a ensinar um pouco mais sobre a filosofia chinesa. A iniciativa da Câmara de Famalicão tem o apoio da Liga de Chineses em Portugal e do Instituto Confúcio da Universidade do Minho.
Fonte: Diário Digital, 06-02-2007

Famalicão desvenda mistérios e tradições da China

Dez dias de actividades marcam a semana cultura chinesa que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão promove de 9 a 18 de Fevereiro. Exposições, conferências, cinema, fóruns de discussão e workshops prometem desvendar um pouco da cultura e das tradições chinesas.
“Dar a conhecer os costumes, as tradições, a filosofia e a gastronomia deste povo fascinante, mas também impulsionar o intercâmbio cultural entre estas duas civilizações ligadas por laços históricos há mais de cinco séculos e que, apesar das duas diferenças, mantêm interesses comuns” é o objectivo da semana cultura chinesa, explicou o autarca famalicense, Armindo Costa, na apresentação da iniciativa. O edil justifica que “faz todo o sentido promover a semana cultural chinesam desvendando esta civilização distante, mítica e misteriosa e dando a conhecer aos famalicenses e àqueles que nos visitam toda a sua beleza e grandiosidade”. Armindo Costa lembra não só a população chinesa imigrante no concelho, mas também a “ligação ancestral que Famalicão possui com a cultura chinesa”, fortalecida através do missionário jesuíta famalicense Tomaz Pereira, que recebeu o título de mandarim pelo imperador Kangxi, em 1689, e cuja memória está imortalizada num busto, na freguesia de Vale S. Martinho. Também o famalicense Manuel Silva Mendes se distinguiu como estudioso da filosofia taoista e tornou-se presidente do Senado de Macau. Além de várias iniciativas culturais, haverá possibilidade de provar algumas especialidades orientais e aprender um pouco mais sobre a filosofia chinesa. À Câmara Municipal de Famalicão, juntaram-se a Liga de Chineses em Portugal e o Instituto Confúcio da Universidade do Minho na organização desta semana cultural.
Fonte: Correio do Minho, 06-02-2007

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Semana da China a partir do dia 9

Fóruns, exposições de fotografia, exibição de filmes e workshops vão preencher a "Semana Cultural Chinesa" que vai decorrer, a partir de sexta-feira até dia 18, em Famalicão. "Porque acreditamos realmente que a cultura é factor que enobrece a humanidade, caminho para a tolerância e saber, porventura o mais eficaz antídoto para muitos dos conflitos contemporâneos, propomo-nos a aproximar estas duas comunidades, intimimamente ligadas por laços históricos há muitas centenas de anos", adiantou o edil famalicense, na apresentação da iniciativa. Durante dez dias, Famalicão terá a oportunidade de conhecer "um dos países mais intigrantes, curiosos e interessantes do planeta", diz Armindo Costa. Com a "Semana Cultural Chinesa" o intuito é dar a conhecer os costumes, as tradições, a filosofia, a gastronomia do povo chinês e, ao mesmo tempo, "impulsionar o intercâmbio cultural entre as duas civilizações". O presidente da Câmara lembrou os laços históricos entre as civilizações portuguesa e chinesa e particularizou, evocando que o concelho tem uma "ligação ancestral" com a cultura chinesa. "Fortalecida através do missionário jesuíta Tomáz Pereira, cuja memória está imortalizada num busto, na sua terra natal, em Vale S. Martinho", explicou o edil. No primeiro dia da iniciativa abre ao público a exposição de fotografia "Momentos de um quotidiano" de Francisco Isoo, no Museu da Indústria Têxtil. Já na Casa Museu Soledad Malvar estará patente a exposição fotográfica Yun-Gui, de António Sá, cujos trabalhos estarão também expostos na Casa das Artes na mostra "Two Moons". Na antiga casa Malheiro, artistas chineses e famalicenses juntam-se numa exposição/venda a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Fonte: Jornal de Notícias, 05-02-2007

Jornada da Família em Famalicão

O uso do termo “qualidade de vida” está, actualmente, em voga, sendo um dos slogans da sociedade pós-moderna ou, como defendem já alguns filósofos, da sociedade pós-humana. No entanto, Walter Osswald alerta para os perigos inerentes à tentação da qualidade de vida de uma determinada pessoa ser quantificada/qualificada por terceiros. O risco centra-se, segundo aquele médico e investigador, na defesa da própria vida.
Walter Osswald, que falava para cerca de duas centenas de participantes da segunda edição da Jornada da Família, que ontem se realizou no Centro Cívico e Pastoral de Famalicão, questionou se alguma vez o Homem quererá abdicar de ser humano, alertando que não falta na história quem o queira dominar e conduzir Walter Osswald na Jornada da Família em Famalicão Há perigo em quantificar a qualidade de vida dos outros sem vontade própria.
«Hoje, todas as pessoas falam em qualidade de vida mas, muitas das vezes, não sabem do que falam», sustentou o especialista em bioética, acrescentando que um conceito como aquele «não se pode reduzir nem quantificar apenas tendo em conta índices de cobertura de água e saneamento, do nível económico, de serviços, entre outras coisas».
Assim, Walter Osswald sustenta que «a qualidade de vida é aquela com que cada um vive e como enfrenta as suas dificuldades».
O médico e investigador frisou que «o valor da vida é que caracteriza a qualidade da mesma vida», questionando como alguém poderá reivindicar qualidade de vida quando, na realidade não respeita o valor da vida humana.
Tendo por base o tema da jornada “Família: um olhar solidário” e, como sub-tema “Família: santuário de vida”, Walter Osswald sustentou que a noção de qualidade de vida «é redutora se se pensar apenas na vertente biológica».
Foi a este propósito que o médico chamou a atenção de todos para a impossibilidade de se quantificar a qualidade de vida de alguém, sendo que quem o tenta fazer entra num terreno perigoso.
«É dramático quando alguém considera que o outro já não tem qualidade de vida», afirmou o conferencista. Para justificar a posição, Walter Osswald serviu-se da sua experiência como médico para indicar que, «é nesse preciso momento que surgem as questões como a eutanásia, o abandono clínico e mesmo o aborto».
Em termos mais práticos, o conferencista indicou que em alguns países europeus – foi citado o exemplo inglês – o serviço público de saúde recusa fazer uma operação cirúrgica cardíaca a uma pessoa com 80 anos, porque considera que a qualidade de vida desse cidadão já não justifica que se gaste dinheiro do erário público.
Walter Osswald passou depois a centrar a sua intervenção na questão do valor da vida, indicando ser «algo de fundamental quando se fala em Família».
«A solidariedade é, antes de mais, a responsabilidade da ajuda interpessoal», afirmou o conferencista abordando o tema central da jornada. Walter Osswald indicou, de seguida, que quando se ajuda alguém, quando se é solidário, é quem ajuda que mais feliz fica. E parafraseou S. Francisco de Assis: «é no dar que se recebe».
No entanto, o médico especialista em bioética defendeu que a solidariedade deve estar ligada à solicitude. Aliás, defendeu mais a Solicitude em vez de solidariedade experimentação da segunda que da primeira.
«A solidariedade pressupõe que haja antes o desencadear de um apelo; a solicitude é algo que é feito sem que haja apelos, parte da iniciativa individual e que exige atenção», frisou Walter Osswald. Por isso, é a solicitude que se aproxima mais do conceito cristão de caridade.
«Solicitude é, como se diz hoje, uma atitude mais pró-activa que a solidariedade», continuou o conferencista, acrescentando que «por vezes quem mais precisa já nem força tem para clamar por ajuda». Ora, no ambiente familiar saudável é a solicitude, muito mais que a solidariedade que opera. «Isso ocorre quando os pais notam que algo de errado se passa com um ou outro filho e, sem que estes peçam ajuda, tomam a iniciativa de ir ao seu encontro mostrando preocupação em os ajudar», explicou o médico pai de seis filhos e avô de 11 netos.
A parte final da intervenção de Walter Osswald abordou, como era de esperar pelo tema, a problemática do aborto. Mesmo confessando estar a falar para «quem não precisa de argumentos» ou para uma plateia de «convertidos», o especialista em bioética indicou nunca ser de mais falar no que é que o valor pela vida obriga a cada um.
Na questão concreta que os defensores do “sim” no referendo dizem que o embrião ou feto não é pessoa, Walter Osswald referiu, então, que quando um bebé nasce também não poderá ser considerada uma pessoa, já que é totalmente dependente e nem sequer tem o cérebro completamente desenvolvido. «Ninguém pode negar é que o embrião/feto é ser humano, pois se nada o matar dá sempre origem a uma pessoa humana e não a um qualquer animal», frisou o especialista.
Fonte: Agência Ecclesia, 05-02-2007

Cultura chinesa mostra-se em Famalicão

O Município de Vila Nova de Famalicão vai acolher, entre os dias 9 e 18 de Fevereiro, uma Semana Cultural Chinesa, evento que promete dar a conhecer toda a diversidade e riqueza dos costumes e tradições deste país do sol nascente. Ao longo de dez dias, que antecipam a chegada do Ano Novo Chinês, o público é convidado a descobrir um dos países mais intrigantes, curiosos e interessantes do planeta, através das mais variadas actividades culturais, como exposições, conferências, cinema, fóruns de discussão e workshops.
Segundo o presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, Armindo Costa, a Semana Cultural Chinesa “pretende dar a conhecer os costumes, as tradições, a filosofia e a gastronomia deste povo fascinante, mas também impulsionar o intercâmbio cultural entre estas duas civilizações ligadas por laços históricos há mais de cinco séculos e que, apesar das suas diferenças, mantêm interesses comuns”.
Neste âmbito, Armindo Costa lembra não só a população chinesa que habita no concelho, mas também à “ligação ancestral que Famalicão possui com a cultura chinesa”, fortalecida através do missionário jesuíta famalicense Tomáz Pereira, que recebeu o título de Mandarim pelo imperador Kangxi, em 1689, e cuja memória está imortalizada num busto, na freguesia de Vale S. Martinho. O edil recorda, também, o famalicense Manuel Silva Mendes que se distinguiu como estudioso da filosofia taoista e se tornou presidente do Senado de Macau.
“Assim, faz todo o sentido promover a Semana Cultural Chinesa, desvendando esta civilização distante, mítica e misteriosa e dando a conhecer aos famalicenses e àqueles que nos visitam toda a sua beleza e grandiosidade”, acrescenta Armindo Costa. Contagiado pela organização do evento, o presidente da Câmara não resistiu a um provérbio chinês, afirmando que “a mais alta das torres começa no solo", isto é, “a autarquia aposta na promoção de uma cultura de qualidade, para todos os famalicenses, enquanto base de uma sociedade mais esclarecida, mais interventiva e mais moderna”, frisou.
Os sons do mandarim, as ideias taoistas, os sabores e os ritmos orientais serão mesmo uma constante ao longo dos dez dias da Semana Cultural Chinesa, com a promoção das mais diversas actividades. Do rol de iniciativas destaque para a presença do ex-assessor para a área da cultura, do antigo primeiro-ministro Durão Barroso, André Dourado, na apresentação do livro “O Quotidiano da Praça Tian’Anmen”, da autoria de Francisco Isöo, no dia 17, pelas 16h30, na Casa das Artes.
Destaque também para as exposições de fotografia na Casa das Artes, na Casa-Museu Soledade Malvar e no Museu da Indústria Têxtil. São exposições que demonstram o dia-a-dia de diversas comunidades e minorias étnicas chinesas, dando a conhecer “uma outra China”. Referência ainda para a exposição/venda colectiva de artistas famalicenses e chineses a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro, nas instalações da Galeria Municipal da Antiga Casa Malheiro.
A sétima arte é também uma presença quase diária, na iniciativa, com a exibição de alguns clássicos do cinema chinês, no pequeno auditório da Casa das Artes. Para além desta iniciativas haverá ainda oportunidade para provar algumas das especialidades orientais e aprender um pouco mais sobre a filosofia chinesa, através da organização de fóruns e workshops. A organização da Semana Cultural Chinesa conta com apoio da Liga de Chineses em Portugal e do Instituto Confúcio da Universidade do Minho.
Fonte: O Notícias da Trofa, 05-02-2007

domingo, fevereiro 04, 2007

Ex-presidente da Câmara de Famalicão julgado por violação de regras orçamentais

Agostinho Fernandes é acusado de ter rubricado um contrato sem cobertura orçamental e sem autorização do executivo. O ex-presidente da Câmara de Famalicão Agostinho Fernandes remeteu-se ao silêncio na primeira audiência do julgamento em que é acusado de violação das regras de execução orçamental, por ter rubricado um contrato sem cobertura do Orçamento. O ex-autarca socialista foi pronunciado pelo Tribunal de Instrução em Maio de 2006, por ter assinado, em 29 de Novembro de 2001, alegadamente sem cobertura legal, um contrato com a Galeria Quadrado Azul, do Porto, no valor de 250 mil euros, inserido no Projecto Arte Pública - Criação de um Parque/Museu de Arte Contemporânea (escultura ao ar livre). O caso começou a ser julgado esta sexta-feira.
De acordo com a acusação, mediante o contrato então assinado pela edilidade, a galeria comprometia-se a ceder, ao preço de 50 mil euros cada (acrescido de IVA, o que totalizava 291.776 euros), os direitos de autor de esculturas dos artistas José Pedro Croft, Suzana Solana, Rui Sanches, Alberto Carneiro e Ângelo Sousa. O Ministério Público junto do tribunal judicial considerou que o ex-autarca "actuou com perfeita consciência e de forma deliberada, bem sabendo que a despesa não tinha cabimento e que, atento o seu valor global, era obrigatória a prévia autorização da câmara municipal". Dado que Agostinho Fernandes não prestou declarações, foi interrogada a testemunha, Maria Isabel Pinto, funcionária da Câmara de Famalicão que, à data dos factos, era directora do departamento administrativo e financeiro do município.

Questionada pelo Ministério Público, a funcionária afirmou que não interveio administrativamente no processo de contratualização das obras de arte, frisando que só dele teve conhecimento aquando da inserção de facturas decorrentes da negociação. Referiu ainda não ter a certeza quanto ao número de facturas que envolveu - que totalizariam 300 mil euros -, assinalando que, mais tarde, já com o novo presidente da câmara em exercício, é que lhe passaram os documentos pela mão, quando o novo autarca, Armindo Costa, lhe solicitou o dossier para consulta.
Maria Isabel Pinto afirmou também que, no orçamento municipal de 2001, não lhe "parecia" que existisse cabimento orçamental para a despesa, acrescentando que, em Novembro, a imputação da despesa "ainda não tinha sido feita" à conta de gerência. E frisou que, a nível prático, todas as despesas realizadas pela autarquia "devem estar cabimentadas". Contudo, indicou que "há sempre verbas correntes das quais os presidentes dispõem". Questionada por José Miguel Bezerra, advogado da Câmara de Famalicão, Maria Isabel Pinto disse que, segundo a lei, o ajuste directo de uma despesa "tem de ser fundamentado".
Fonte: Público, 04-02-2007

sábado, fevereiro 03, 2007

Ex-presidente Agostinho Fernandes julgado por violar regras orçamentais

O ex-presidente da Câmara de Famalicão, Agostinho Fernandes, remeteu-se, hoje, ao silêncio na primeira audiência do julgamento em que é acusado de violação das regras de execução orçamental, por ter rubrica do um contrato sem cobertura do Orçamento.
O ex-autarca socialista foi pronunciado pelo Tribunal de Instrução em Maio de 2006, por ter assinado em 29 de Novembro de 2001, alegadamente sem cobertura legal, um contrato com a Galeria Quadrado Azul, do Porto, no valor de 250 mi l euros, inserido no "Projecto Arte Pública - Criação de um Parque/Museu de Arte Contemporânea (escultura ao ar livre)".
O Ministério Público junto do Tribunal Judicial considerou que o ex-autarca "actuou com perfeita consciência e de forma deliberada, bem sabendo que a despesa não tinha cabimento e que, atento o seu valor global, era obrigatória a prévia autorização da Câmara Municipal".
Dado que Agostinho Fernandes não prestou declarações, o Tribunal Judicial interrogou a testemunha, Maria Isabel Pinto, funcionária da Câmara de Famalicão e que, à data dos factos, era directora do departamento administrativo e financeiro do Município. Questionada pelo Ministério Público, afirmou que não interveio administrativamente no processo de contratualização das obras de arte, frisando que só dele teve conhecimento, quando a inserção de facturas decorrentes da negociação.
Referiu não ter a certeza quanto ao número de facturas que envolveu - que totalizariam 300 mil euros - assinalando que, mais tarde, já com o novo presidente da Câmara em exercício, é que lhe passaram os documentos pela mão, quando o novo autarca, Armindo Costa, lhe solicitou o dossiê para consulta. Disse que no orçamento municipal de 2001, não lhe "parecia" que existisse cabimento orçamental para a despesa, acrescentando que, em Novembro a imputação da despesa "ainda não tinha sido feita" à conta de gerência. Frisou ainda que, a nível prático, todas as despesas realizadas pela autarquia "devem estar cabimentadas", contudo, indicou que "há sempre verbas correntes das quais os presidentes dispõem".
Questionada por José Miguel Bezerra, advogado da Câmara de Famalicão, Maria Isabel Pinto disse que, segundo a lei, o ajuste directo de uma despesa "tem de ser fundamentado".
O Tribunal marcou a próxima sessão do julgamento para sexta-feira.
De acordo com a acusação, mediante o contrato então assinado pela Câmara, a Galeria, representada por Manuel Ulisses Ferreira, comprometia-se a ceder, ao preço de 50 mil euros cada (acrescido de IVA o que totalizava 291.776 euros), os direitos de Autor de esculturas dos artistas José Croft, Suzana Solana, Rui Sanches, Alberto Carneiro e Ângelo Sousa.
Para tal, a Câmara comprometia-se a pagar, com a entrega imediata do projecto de escultura de Ângelo Sousa, 10 por cento do custo total (25 mil euros), sendo o remanescente liquidado em três prestações trimestrais. Durante o inquérito judicial, o ex-presidente da autarquia manifestou-s e totalmente inocente, dizendo que actuou "no interesse do município".
Fonte: RTP, 02-02-2007

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

GNR apreende 36 mil maços de tabaco

A Brigada fiscal da GNR do Porto apreendeu 144 mil euros em maços de tabaco. São 36 mil maços de cigarros, confiscados numa operação perto de Braga.
Um camião espanhol levantou suspeitas e foi interceptado numa estação de serviço. A Guarda-fiscal viria a descobrir o tabaco camuflado em fardos de palha. O condutor foi presente a tribunal, em Famalicão, mas regressou a Espanha com Termo de Identidade e Residência.
O material apreendido vai agora ser analisado para se perceber se é tabaco contrafeito. De acordo com a Guarda-fiscal, a apreensão resultou de uma investida da GNR a nível nacional.
Fonte: TVI, 02-02-2007

"Pegadas no Tecto" em Famalicão

Proporcionar um espaço cultural para as pessoas e para as suas ideias, mostrando nomes que começam a emergir para o panorama nacional e internacional é um dos objectivos do novo espaço cultural da Associação de Ludotecas de Vila Nova de Famalicão - "Pegadas no Tecto".
O espaço começa a funcionar já hoje, com um concerto da banda famalicense "Submarine", que já se afirmou no panorama nacional. O grupo vai apresentar alguns temas inéditos e temas do último disco de originais "The next album".
"Queremos simplificar a cultura e transformá-la num produto global", adiantou Duarte Nuno, presidente da Associação de Ludotecas, explicando que a Casa das Artes criou o hábito das pessoas "consumirem" cultura e "queremos aproveitar". "Hoje, Famalicão já tem hábitos culturais e vamos aproveitar para receber as pessoas", adiantou.
O "Pegadas no Tecto", além de concertos, poderá receber exposições, peças de teatro, poesia, música, galeria de exposições, tertúlias, debates, saraus e outros eventos. "A partir do momento em que houver projectos, nós estamos abertos", apontou o responsável.
A existência de uma sala de ensaios é uma outra vertente que a Associação de Ludotecas disponibiliza neste novo espaço. "A sala de ensaios permitirá aos artistas usufruir de um espaço e das condições técnicas mínimas para desenvolverem os seus talentos, dispondo igualmente de uma "montra" privilegiada para apresentar as suas produções", referem os responsáveis.
A intenção é ter uma "programação diversificada" todos os meses, sendo que o espaço terá à disposição jornais, Internet, bar entre outras valências. "Pretendemos que seja um espaço aberto a todos e destinado e a todas as idades", frisou Duarte Nuno. Por isso, sem querer levantar muito o véu, o presidente da associação adianta que o intuito é fazer a ligação entre o novo espaço cultura e as ludotecas. "Queremos integrar a actividade das ludotecas no espaço e envolver pais e crianças", explicou, sublinhando que tal ideia vem dar uma "nova vida" à Associação de Ludotecas de Famalicão.
Fonte: Jornal de Notícias, 02-02-2007

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Urgência de Santo Tirso "passa" para Famalicão

Os peritos que estão a estudar a nova rede de urgências propõem no seu relatório final o encerramento de 15 urgências hospitalares. A primeira proposta deste grupo de peritos - que esteve em discussão pública durante os meses de Outubro e Novembro de 2006 - propunha o encerramento de 14 urgências hospitalares.
Já este ano, e após uma nova análise técnica e dos contributos recebidos durante o período de audição pública, o grupo entregou ao ministro da Saúde uma proposta que defende o encerramento do serviço de urgência do Hospital São Pedro Gonçalves Telmo, em Peniche.
Além das urgências hospitalares, a proposta final dos peritos apresentou ainda alterações nos vários tipos de urgências. A proposta inicial defendia 13 Serviços de Urgência Polivalente (SUP), 29 Serviços de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC) e 41 Serviços de Urgência Básica (SUB).A mais recente proposta aponta para 14 SUP, 27 SUMC e 42 SUB. Em relação às urgências básicas, o número aumentou com Cinfães.
Segundo as contas dos peritos, esta reestruturação irá permitir que a maioria dos portugueses (51,6%) fique a menos de dez minutos de um serviço de urgência. A cerca de 30 minutos de um serviço de urgência ficará 90,1 por cento da população (9.887.835) e 99,4 por cento (9.809.402) a 60 minutos. Cerca de 60 mil portugueses (0,7% da população) ficarão a mais de 60 minutos de um serviço de urgência, nomeadamente os que se encontram "dispersos por aldeias ao longo do país", de acordo com António Marques.
Assim, segundo este relatório final estão previstos encerrar os serviços de urgência dos seguintes hospitais: Peso de Régua, Macedo de Cavaleiros, Vila do Conde, São José de Fafe - Fafe (funciona SU com nível básico até reforço de Guimarães), Conde de São Bento - Santo Tirso (funciona SU com nível básico até reforço de Famalicão), São João da Madeira, Dr. Francisco Zagalo - Ovar, Nª Senhora da Ajuda - Espinho, Visconde Salreu – Estarreja, José Luciano Castro – Anadia, Arcebispo João Crisóstomo – Cantanhede, São Pedro Gonçalves Telmo – Peniche, Fundão, Curry Cabral – Lisboa e Montijo.
Fonte: Rádio Renascença, 01-02-2007