LINHA DO MINHO

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quarta-feira, janeiro 31, 2007

Landim dá 250 euros por cada bebé que nasça

A medida não é pioneira, mas é precursora no concelho. O objectivo é semelhante a outras já adoptadas por tantas autarquias alertar para o decréscimo da taxa de natalidade. Por isso, a Junta de Freguesia de Landim, Famalicão, decidiu contemplar com 250 euros cada família que tenha um filho. A medida entra em vigor a 1 de Setembro e consta do Plano de Actividades e Orçamento para este ano. "Sim, já tinha ouvido falar", atira Carla, uma habitante em Landim que confessa que até está nos seus planos ter mais um filho. Com 28 anos já é mãe de uma criança, mas a intenção é ampliar o agregado familiar. "Vamos ver se pode ser este ano . Ainda vou pensar", diz, apontando que "para se ter um filho é preciso pensar bem"."A mim já não me toca. Já tenho netos e não vou ter mais filhos", argumenta António Carvalho. "Não sei se isso é verdade", afirma, "mas acho que primeiro se devia olhar pelas obras que são necessárias. Se calhar, premeia-se a juventude para ter um filho que depois pode passar necessidades", afirma. Já Manuel Faria, apesar de ter já passado a altura de ter filhos, vai dizendo que é uma boa medida. "O incentivo devia era ser todos os meses. Pois as pessoas agora têm menos filhos, isto aqui é um meio pobre e as pessoas vão-se acautelando", explica. Aliás, a situação precária dos empregos é também um dos motivos que leva os jovens casais a pensar em não ter filhos. "Em Landim, sinto os jovens a pensar nas dificuldades, naquilo que vão querer, já para não falar na situação precária do trabalho que também se reflecte na decisão de ter ou não filhos", esclarece Carlos Ferreira, presidente da Junta. Com a atribuição de 250 euros, a partir de Setembro, aos casais que estejam recenseados e a residir em Landim, Carlos Ferreira aponta que este é também um "alerta ao poder político". "O que decidimos foi criar um incentivo aos jovens para que possam ter possibilidades de conceber mais filhos. Não são 250 euros que vão levar as pessoas a ter mais filhos", afirma o autarca. Não obstante considerar que a localidade que gere não se encontra numa "situação extrema" em termos de natalidade, Carlos Ferreira diz querer que o Governo se aperceba que "Landim e outras autarquias do país estão conscientes do problema e querem contribuir para mudar a tendência, mas isso só não é suficiente". Para o autarca, são necessárias medidas para as famílias e para desagravamento da carga fiscal. "No fundo, 250 euros é insuficiente", diz António Campos, pai de cinco filhos. "Obviamente que é sempre uma ajuda, mas cada um deve ter os filhos que quer", sentencia. "Nós sabemos que esta não é uma solução milagrosa. Sabemos que estamos a fazer um alerta à população de Landim, porque, daqui a dez ou 15 anos, com a situação de decréscimo actual, possivelmente teremos uma posição grave", adiantou. Para o autarca, esta "não é uma medida popular", sustentando que se socorreu dos indícies da população. Quanto a estruturas para acolher os mais novos, foi assinado um contrato-promessa de um terreno para construir o Centro Social de Landim, por cerca de 140 mil euros.
Fonte: Jornal de Notícias, 31-01-2007

terça-feira, janeiro 30, 2007

Armindo Costa reconduzido na presidência da Adrave

A Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave (ADRAVE) quer aproveitar o novo Quadro Comunitário para qualificar os recursos humanos da região, combater o abandono e insucesso escolares, disse ontem, em Famalicão, o seu presidente, Armindo Costa.
O autarca de Famalicão, Armindo Costa, adiantou que o organismo aposta, também, na valorização dos recursos endógenos, nomeadamente nos domínios do património histórico, cultural e industrial, e na organização da oferta e de produtos turísticos. Armindo Costa, que preside ao organismo, falava durante a tomada de posse da direcção a que volta a presidir nos próximos três anos. Na sua intervenção, disse que a ADRAVE quer afirmar-se como plataforma do movimento associativo empresarial no Vale do Ave, dando prioridade à concertação inter-institucional de modo a organizar a oferta de formação, com vista à racionalização de respostas e de recursos. "Estamos determinados na construção de um território competitivo, capaz de atingir os mais altos índices de atractividade e de preservar a sua identidade", frisou, acrescentando que a agência está preparada para contribuir para "um certo virar de imagem de "região em crise" associada à desindustrialização. Sublinhou que serão lançados acções e projectos, que promovam a "emergência da excelência", reforçando a competitividade territorial, através da capita lização de atmosferas diferenciadoras, onde a cultura, o património rural e industrial e os produtos inovadores das nossas empresas, podem e devem ser as "lebres" do desenvolvimento". Lembrou que a região está dotada de inegáveis recursos histórico-patrimoniais, culturais, de natureza, de gastronomia, distribuídos por todo o território, frisando que "falta apenas saber capitalizá-los"."Temos de rentabilizar, através da concertação institucional, o evento Guimarães - Capital Europeia da Cultura em 2012, preparando desde já uma estratégia conjunta para a região", avançou.Fonte: O Notícias da Trofa, 30-01-2007

Primeiro Open de Matraquilhos decorre em Famalicão

A Federação Portuguesa de Matraquilhos (FPM) em colaboração com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, vai promover nos próximos dias 16, 17 e 18 de Fevereiro, o 1.º Open de Matraquilhos. A iniciativa que irá decorrer no Pavilhão de Eventos do Lago Discount, na freguesia famalicense de Ribeirão, tem as inscrições abertas até ao próximo dia 11 de Fevereiro.Os interessados podem contactar o membro desportivo famalicense da FPM, Carlos Teixeira, através do telemóvel 969 289 211, ou através do e-mail ddfamalicao@fpm.pt.
As equipas que se destaquem no primeiro e segundo lugares, neste torneio, ficarão automaticamente apuradas para o Eurotour, a realizar em Março, pela FPM.
A realização do 1.º Open de Abertura de Matraquilhos, em Vila Nova de Famalicão é uma oportunidade para os amantes famalicenses desta modalidade, apresentarem as suas qualidades e capacidades.
Refira-se que a FPM foi criada em 2006, tendo já um vasto calendário de competições para o ano de 2007, abrindo o ano desportivo em Famalicão.
A prática do Futebol de Mesa (vulgo matraquilhos) surgiu em 1936, pela mão do galego Alexandre Finisterre, que quando internado no hospital de Monserrat, devido a ferimentos durante a Guerra Civil Espanhola, conheceu muitas crianças também feridas e impossibilitadas de jogar futebol. Então, inspirado pelo ténis de mesa e motivado pelas crianças criou o Futebol de Mesa – matraquilhos.
O jogo rapidamente divulgou-se pela Europa. Tanto que, na década de 1960, quando Alexandre Finisterre regressou a Espanha, o jogo encontrava-se já largamente conhecido. Em Portugal, ganhou também grande popularidade, sendo equiparado aos jogos tradicionais.
Fonte: O Notícias da Trofa, 30-01-2007

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Universidade do Minho aberta aos mais novos

O departamento de Química da Universidade do Minho, em Braga, vai abrir as portas dos seus laboratórios aos mais novos, entre os dias 31 de Janeiro e 6 de Junho, com o objectivo de lhes dar a oportunidade de experimentar «as sensações de um químico».
Denominada «Vamos Kimikar - dentro da bata de um químico», a iniciativa é dedicada aos alunos do 8º e 9º ano e tenciona demonstrar que a química «é divertida» e «tem inúmeras aplicações no dia-a-dia».
O tema principal das visitas será o estudo das reacções químicas, obedecendo as experiências seleccionadas a três critérios principais: a facilidade de execução pelos alunos, a espectacularidade e a utilização de reagentes não tóxicos.
No total estão programadas 13 sessões, já preenchidas, estimando-se que a actividade conte com a presença de cerca de 350 alunos, provenientes das cidades de Braga, Felgueiras e Vila Nova de Famalicão.
Fonte: Jornal Digital, 26-01-2007

Quinzena Gastronómica em Famalicão

A 5ª Quinzena Gastronómica de Vila Nova de Famalicão foi apresentada hoje, em conferência de imprensa, pelo vereador Ricardo Gomes. Durante quinze dias, os 19 restaurantes apresentam quatro especialidades a concurso.
Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Assado, Cozido à Portuguesa e Papas de Sarrabulho são os pratos que os dezanove restaurantes de Vila Nova de Famalicão, que vão participar na Quinzena Gastronómica, intitulada "Cousas Leves e Pesadas", apresentam, entre 1 e 15 de Fevereiro a concurso.
O vereador Ricardo Gomes fez a apresentação da 5ª Quinzena Gastronómica ressalvou que se trata de "uma iniciativa dirigida aos empresários da restauração" e terá como Júri um representantes da Câmara Municipal, da Confraria dos Gastrónomos do Minho, da Região de Turismo Verde Minho e da Associação Comercial e Industrial de Famalicão.
Serão atribuídos três prémios a cada prato a concurso, obedecendo a critérios pré-estabelecidos, sendo ainda objecto de avalição as condições de higiene, a qualidade dos serviços e dos géneros.
Fonte: O Notícias da Trofa, 26-01-2007

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Centro de Emprego em Ribeirão

A Junta de Freguesia de Ribeirão passa, a partir deste mês, a receber desempregados, que recebam o fundo de desemprego, para a sua apresentação quinzenal ao qual estão obrigados. Esta é uma das medidas que resulta do novo diploma de protecção no desemprego que entrou em vigor no inicio deste ano de 2007. Nesse âmbito, o Centro de Emprego de Famalicão realizou recentemente um protocolo de cooperação com a Junta de Ribeirão, onde os desempregados subsidiados, à medida que vão sendo notificados pelo Centro de Emprego de Famalicão, deverão se dirigir para cumprir com esse dever a que estão sujeitos. O desempregado é obrigado a comparecer quinzenalmente, de forma espontânea, no local a definir pelo Centro de Emprego. Quem se inscrever no Centro pela primeira vez este ano, será comunicado desse local no acto de inscrição. Quem já estava inscrito e se encontra a receber prestações de desemprego é contactado pelo centro de emprego no sentido de indicar o local de comparência. Assim, já desde a passada segunda-feira, os desempregados que se deslocarem ao Centro de Emprego proceder ao cumprimento do seu dever de apresentação quinzenal ou inscrever-se para emprego e requerer as prestações de desemprego que eventualmente terão direito, irão ser encaminhados para as Juntas de Freguesias da sua área de residência. Aquando a apresentação na Junta, os candidatos deverão poder também consultar algumas ofertas de emprego disponíveis, em anúncios de emprego existentes em jornais, Sítios na Internet ligados ao emprego. A Junta de Freguesia de Ribeirão receberá quer desempregados da Vila, quer das freguesias de Fradelos e Lousado. O horário na Junta para atendimento aos desempregados beneficiários das prestações de desemprego é o seguinte: de Segunda a Quinta-feira, das 9h30 às 11h30 e das 14h30 às 18h00, e à Sexta-feira, das 9h30 às 11h30.
Fonte: Viver A Nossa Terra, 24-01-2007

Vereador da Educação responde às preocupações da Associação de Pais da Aldeia Nova

Em resposta à Associação de Pais de Aldeia Nova, o vereador da Educação da Câmara Municipal de Famalicão alega que está consciente das preocupações dos pais e das necessidades da escola. Durante o corrente ano lectivo e na sequência de vários encontros com os pais, Leonel Rocha afirma que “há um compromisso da minha parte em avançar com determinados melhoramentos na escola. (...) Só estou a aguardar a possibilidade de concretizar esses compromissos”.
O vereador assume compreender os pais, porque “afinal são os seus filhos que frequentam a escola”, mas por outro lado, espera também que os pais procurem compreender que “estamos limitados a determinados procedimentos”. Já para não falar nas muitas prioridades igualmente existentes nas restantes escolas do concelho, onde em algumas escolas “há mesmo o risco de não ser possível darem-se aulas, ao contrário do que acontece na Aldeia Nova”.
Leonel Rocha assegura que está a colmatar falhas por todo o concelho e que tem tudo orientado. E no caso de Aldeia Nova prevê, ainda no início deste ano, fazer um conjunto de obras no exterior da escola, nomeadamente, a colocação de vedações para evitar que as bolas com que as crianças brincam ultrapassem os limites da área escolar, assegurando que a rede já está na posse da Câmara. Será ainda feito um muro de suporte junto ao portão de entrada nas traseiras da escola para sustentação de terras, permitindo ao mesmo tempo que aquele espaço de recreio seja aplanado. Uma obra entregue à brigada das escolas do departamento de Obras. Estão ainda previstos os arranjos necessários nas casas de banho. E referindo-se em particular ao problema do telheiro da escola, que abrange a zona do recreio coberto, não foi fácil encontrar telhas iguais às existentes na escola, pois já não são produzidas no mercado, como esclarece, “se fosse um material fácil de arranjar, já estava o problema resolvido. Mas não foi o caso. Não invento!”. Mas acabou por ser possível encomendar o mesmo material. “Aguardamos agora que chegue a telha para executar a obra”, garante.
Leonel Rocha volta a afirmar que nada foi esquecido, mas “tem que se dar tempo ao tempo, porque não se pode fazer tudo num espaço tão curto”, acrescentando, “também não podemos ir lá hoje pôr uma sanita, depois fazer um muro, depois uma vedação (…) não faz sentido uma coisa destas, até porque os pais caíam-nos em cima. Preferem que façamos tudo de uma vez, mas para isso é preciso termos os materiais todos juntos. E isso não tenho, senão já tinha resolvido tudo.”
O vereador pede aos pais para terem “alguma paciência e, acima de tudo, perceberem que estamos todos de boa fé”. Quanto às verbas encaminhadas pela Câmara Municipal às Juntas de Freguesias mediante um protocolo, “400 euros por cada sala de aula”, esclarece o vereador, destinam-se a reparações que sejam necessárias fazer ao longo do ano. E acrescenta, “este protocolo é feito porque as Juntas estão mais próximas da realidade das escolas logo os serviços são mais rápidos”. Por enquanto, o pelouro ainda não tem um relatório exacto que clarifique se a Junta de Ribeirão já investiu o dinheiro ou não na escola da Aldeia Nova, mas “se não investiu terá que prestar contas”. A única coisa que sabe realmente “é que na maior parte dos casos não tenho recebido queixas das escolas. É sinal que as Juntas estão a trabalhar”.
Finalmente, a questão da falta de auxiliares educativas em Aldeia Nova. Leonel Rocha explica que a auxiliar existente é apenas para os alunos do 1º ciclo, cerca de 95, e não para as crianças do jardim-de-infância. Mesmo assim concorda com os pais que não é suficiente. Mas essa é uma responsabilidade da DREN, que “infelizmente está a tratar deste assunto muito mal”, sublinha o vereador. E adianta que a responsabilidade da Câmara Municipal prende-se apenas com a pré-escolar e a esse nível têm lá quatro auxiliares ou educadoras.Leonel Rocha debruçou-se ainda sobre o escorrega existente na escola, explicando que aquela estrutura foi colocada a pensar nas crianças da pré-primária, e não nos mais graúdos do 1º ciclo. Para esses “privilegiamos espaços de desporto, nomeadamente, campos de futebol, com balizas ou tabelas de basquetebol”.
Falando nas crianças do jardim-de-infância, o vereador informa que ainda este ano lectivo esses alunos serão transferidos para a escola das Boucinhas. “Não tenho data precisa, mas será ainda este ano”, adiantando que o projecto já está em fase de elaboração, faltando depois a aprovação da DREN. Após a transferência de alunos, a escola da Aldeia Nova, sublinha Leonel Rocha, “irá ficar com outras possibilidades”, referindo-se à disponibilidade da biblioteca e possibilidade de mais duas salas, uma para uma nova turma e outra para o desenvolvimento de actividades várias ou serviços de apoios. “Portanto esta escola vai ficar com boas condições”, frisa.
Fonte: Viver A Nossa Terra, 24-01-2007

Mulher morta em casa estava grávida

Não se lhe conheciam hábitos quotidianos ou amigos. Vivia, aparentemente só, num apartamento do quinto andar, na Rua José Vilaça, em Braga, cuja renda, dizem os vizinhos, não pagava há uns tempos. Grávida de oito meses, foi encontrada morta, aos pés da cama, anteontem à tarde, em circunstâncias que a Polícia Judiciária está ainda a investigar.
Segundo fonte policial, pelo avançado estado de decomposição do cadáver, a morte terá ocorrido há cerca de dois meses. Um caso muito estranho, que deixa intrigadas as próprias autoridades, porque, durante todo esse tempo, ninguém terá dado pela falta da mulher. Nem vizinhos nem qualquer amigo ou familiar participou o seu provável desaparecimento. Além disso, a Polícia teve imensa dificuldade em identificar a vítima, uma vez que não tinha em casa qualquer documento pessoal que pudesse ajudar a descortinar algum familiar, além de correspondência.
No prédio, todos tentam, horrorizados, unir as peças de um puzzle misterioso. Muitos nem sequer sabiam da gravidez. A vizinha que chamou a Polícia, estranhando o mau cheiro no andar, esconde-se no anonimato, mas vai dizendo o que sabe. Há cartas dirigidas a Fernanda Gonçalves que ficaram por abrir, uma das quais do tribunal. "Era uma pessoa que saía pouco de casa, não trabalhava nem nada. Tinha um aspecto desmazelado e apático", recorda a vizinha, que garante que a jovem vivia ali, "pelo menos, há dois anos".
A vítima tinha 28 anos e sabe-se que era oriunda de Vila Nova de Famalicão. "A única pessoa que vi, uma vez, a entrar em casa dela foi um cidadão de Leste, um ucraniano", relembram. Ao que se diz, a mulher estaria de relações cortadas com a família. Os vizinhos falam da existência de um outro filho, cuja guarda permanece uma incógnita. Já não era, de resto, a primeira vez que a Polícia era chamada ao local. "Há algum tempo, estiveram aí agentes a arrombar-lhe a porta, porque ela disse a um senhor que se ia matar. Sei que foi essa pessoa que avisou as autoridades, mas não sei quem seria. Estiveram mais de duas horas a tentar abrir a porta e ela, só passado aquele tempo todo, perguntou quem era". Os contornos actuais, bem mais trágicos, surgem aos vizinhos, em forma de pesadelo. "Até sonhei com isso. Isto é horrível", alega a inquilina que deu o alerta, às 16.30 horas de anteontem. "Cheirava-me a lixo, mas afinal era bem pior", conta.
A mulher foi encontrada, com as pernas debaixo da cama, e as autoridades, sem descartar ainda a hipótese de crime, ponderam a possibilidade de uma queda ou desmaio, que, por falta de ajuda na altura, possa ter-lhe provocado a morte. Suspeitas que só o curso da investigação poderá confirmar. A autópsia, que será hoje realizada, no Hospital de S. Marcos, em Braga, pode, também, dar um forte contributo se se conseguir apurar o que terá estado na origem da morte da jovem solitária.
Fonte: Jornal de Notícias, 25-01-2007

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Parque de esqui em Vilarinho das Cambas

A Câmara Municipal de Famalicão vai propor ao Executivo camarário a alienação de uma parcela de terreno, denominada "Bouça do Xisto", situado no lugar do Xisto, na freguesia de Vilarinho das Cambas a uma empresa com vista à implantação de um equipamento de lazer, um "skipark".
O referido terreno tem mais de onze mil metros quadrados e será alienado por cem mil euros à empresa que vai instalar o equipamento de lazer, recreativo e desportivo, que simula neve natural e permite a prática de desportos de Inverno.
A parcela em causa localiza-se próximo do empreendimento comercial Lago Discount e, segundo a proposta, tem "acessos garantidas pela Estrada Nacional 14, nós de Famalicão das auto-estradas numero 7 e 3 a variante urbana". A proposta que vai hoje a reunião de Câmara evoca as potencialidades desportivas e turísticas do referido equipamento, apontando que é uma estrutura destinada a todas as pessoas, das várias faixas etárias, "mas que devido às suas características se destina essencialmente aos adolescentes, jovens e pessoas de média idade". O documento propõe ainda que seja revogado o contrato de arrendamento, ainda não assinado, anteriormente aprovado.
Fonte: Jornal de Notícias, 24-01-2007

Em defesa da Região de Turismo do Minho

Associações empresariais da Região Minho manifestaram-se, ontem, favoráveis à criação de uma Região de Turismo do Minho, no âmbito da proposta apresentada pelo Governo. As estruturas representativas de comerciantes e industriais de Barcelos, Braga, Fafe, Celorico, Cabeceiras, Famalicão, Guimarães e Vizela entendem ser essa a melhor forma de criar novas dinâmicas para o sector do turismo.
"O Minho é sem dúvida um produto turístico com identidade própria que tem sofrido nas últimas décadas um atraso de investimentos e interesse internacional pelo facto de não dispor de voz única pela sua promoção e na exigência e defesa dos recursos necessários", alega a estrutura.
Num cenário em que se complicam os indicadores económicos, do emprego e sociais nas sub-regiões do Minho dependentes do têxtil ou do comércio, o turismo apresenta-se como o sector a dinamizar na região. Por isso, entendem que "a criação da Região de Turismo do Minho é um passo fundamental para a representatividade do sector, para a sua organização, a sua promoção e desenvolvimento que pode e deve bem melhor aproveitar todas as potencialidades e características próprias do Minho".
Mas discordam, "frontalmente daqueles que defendem uma só Região de Turismo para todo o Norte de Portugal". A captação de novos investimentos estão em muito "dependentes da capacidade organizativa e de desenvolvimento que surgirão desta Região de Turismo do Minho".
Fonte: Jornal de Notícias, 24-01-2007

terça-feira, janeiro 23, 2007

IMI: Câmara de Famalicão não cobra taxa máxima

Em 2007, os proprietários de imóveis continuarão a suportar uma factura pesada de IMI (imposto municipal sobre imóveis que desde 2004 substitui a contribuição autárquica). 40% das 308 câmaras do País vão cobrar IMI pela taxa máxima permitido por Lei – de 0,8% para os prédios que não foram transaccionados desde 2003 – e cerca de 2/3 das câmaras cobrarão entre 0,7% e 0,8% de imposto.
Para aqueles imóveis que foram reavaliados desde 2004 o balanço é semelhante: cerca de 67% dos municípios cobrarão entre 0,4% e 0,5%, os valores máximos permitidos por Lei.
Estas conclusões resultam da análise das taxas de IMI por município que já se encontram disponíveis no site da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI). Ao todo, foram 123 as câmaras que comunicaram ao Fisco a intenção de cobrarem a taxa de IMI máxima aos seus moradores (126 em 2006) cujos imóveis apenas sofreram reavaliações automáticas desde 2004.
No caso dos imóveis transaccionados desde 2003, 88 municípios vão cobrar os valores máximos (108 em 2006) e 206 cobrarão entre 0,4% e 0,5% (em linha com os números de 2006).
O imposto municipal sobre imóveis é, tal como o nome indica, um tributo que incide sobre a propriedade de imóveis, sejam eles rústicos, urbanos, para habitação, comércio ou indústria. Compete ao Governo e à Assembleia da República legislar sobre os impostos, mas, nos casos do IMI, as autarquias têm alguma margem de decisão.
Neste caso, a Lei aprovada na AR estabelece os intervalos máximos e mínimos de imposto, deixando margem às Assembleias Municipais para escolherem um qualquer valor do referido intervalo. Assim, no caso da habitação as Lei diz que as taxas (para habitação) podem variar entre os 0,4% e os 0,8% para os prédios que não foram avaliados desde 2004, e entre 0,2% e 0,5% para os prédios que já foram submetidos a nova avaliação.
Estas percentagens incidem sobre o chamado valor patrimonial do imóvel, que é o valor que consta da matriz predial das Finanças. As Câmaras têm margem para fixar qualquer valor, dentro deste intervalo, podendo agravar ou desagravar a carga fiscal sobre os seus habitantes. Nos mapas em baixo encontra as taxas a praticar em 2007 por todos os municípios portugueses.

LISTA COMPLETA DA TAXA DE IMI NOS 308 MUNICÍPIOS PORTUGUESES. CLIQUE AQUI.

Fonte: Jornal de Negócios, 23-01-2007

Vale do Ave reclama medidas especiais

A Associação de Municípios do Vale do Ave (Amave) quer que o primeiro-ministro venha conhecer a realidade da região. E defende a adopção de medidas de protecção social para este território marcado por desemprego acima da média nacional e fragilidades na vertente da formação. "É o momento para que o Governo tome medidas muito sérias de apoio social, à imagem das operações integradas de desenvolvimento para a região implementadas por governos anteriores", afirmou Castro Fernandes, presidente da Amave (e da Câmara de Santo Tirso), lembrando que a região ultrapassa muito o âmbito do distrito de Braga.
Num encontro com jornalistas que assinalou o segundo ano à frente da Amave - a vice-presidência é ocupada por Manuel José Baptista, da Póvoa de Lanhoso - Castro Fernandes apontou os objectivos centrados, em larga medida, no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). A qualificação é apontada como nova meta, com o esperado alargamento ao secundário do Centro Regional de Validação de Conhecimentos e Competências.
Para a Amave, a situação actual da região exige uma estratégia de desenvolvimento que deve envolver o Governo e centrar-se na questão do emprego. Desde logo através de medidas de protecção social, mas também da canalização de grandes investimentos geradores de postos de trabalho - "temos juventude e universidades", esgrime Castro Fernandes.
O QREN até 2013 é encarado com grandes expectativas, e a Amave espera que as comparticipações financeiras correspondam à realidade da região. "Temos cerca de 500 mil habitantes", lembrou o autarca, que anunciou, também, que o QREN para o Ave vai ser gerido por Guimarães.
A matéria social - o emprego à cabeça - é outra meta, esperando- -se que em breve o grupo de trabalho liderado por Ana Fernandes, que está no terreno em contactos com associações e empresas, apresente soluções para o problema. Preocupante, face à prevalência de taxas elevadas de desempregados de longa duração. Até 2011, a Amave prevê investir 200 milhões de euros em água e saneamento, embora admita a persistência do problema das ligações dos munícipes aos ramais. Por um lado, porque ainda coexistem furos artesanais sem controlo, ao contrário da rede pública; por outro, devido ao "quadro económico das famílias da região", conhecida pelos seus salários baixos. "As famílias vivem a braços com novas despesas - Internet, telemóvel, tarifas da água e saneamento -, o que é um novo factor de custos na economia familiar", reconhece Fernandes.
Igualmente penalizada, no entender do autarca, é a indústria da região, obrigada a pagar taxas de tratamento dos seus efluentes. "Defendemos a harmonização nacional da tarifa de tratamento na indústria para evitar a concorrência desleal que se verifica nesta região".
Em matéria ambiental, a Amave está a estudar uma solução quanto à forma de gerir o Sistema Integrado de Resíduos Urbanos depois de 2009, quando terminar a actual concessão. Que pode passar por um destes cenários empresa municipal de capitais privados; régie-cooperativa ou associação regional com ligações à Lipor ou à Águas de Portugal. Até porque, como salientou o autarca, a conjuntura exige "uma escala de actuação regional". Daí se verificar, também, um compasso de espera na construção do aterro de Fafe (até há pouco tempo considerada urgente face ao esgotamento dos de Guimarães e Santo Tirso).
A ciclópica tarefa de despoluição do rio Ave vai continuar, 100 milhões de euros depois. "Tem havido algumas melhorias. Já se pesca no rio. Ainda há dias, em Santo Tirso, pescaram carpas com oito quilos". Não comestíveis.

Competitividade global: A missão visa adaptar a região às novas realidades da competitividade no mundo global, através de melhor articulação com organizações transnacionais.

Acessos regionais: A Amave defende a chegada do Metro à Trofa e a sua ligação à linha CP Santo Tirso e Guimarães. A beneficiação da VIM e a construção da Via do Ave (que ligará Vieira do Minho e Póvoa de Lanhoso a Guimarães).

Ambiente e energia: Melhorar o Sistema Intermunicipal de Resíduos Sólidos Urbanos do Ave. Promoção de iniciativas no domínio das energias renováveis.

Novas oportunidades: A meta é alargar a certificação ao secundário, numa região com 10 mil dos desempregados com menos de seis anos de escolaridade.

Região digital: A primeira fase foi homologada no final de 2006 pelo ministro da Ciência e Tecnologia. As limitações financeiras podem impedir algo mais abrangente.

Cooperação: Além das ligações regionais, quer continuar a parceria no Programa de Assistência à Gestão Urbana Sustentável e na Associação das Colectividades Têxteis Europeias.

Vale do Ave social: Apresentar o Vale do Ave como Região do Conhecimento até 2015, através de medidas que visem a inserção de desempregados e o apoio ao investimento.
Fonte: Jornal de Notícias, 23-01-2007

BE questiona situação da Filobranca

Face às perspectivas de encerramento da fábrica de malhas Filobranca, sedeada em Mogege, Vila Nova de Famalicão, o Bloco de Esquerda apresentou na Assembleia da República um requerimento, solicitando informações ao Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social. Assim, o BE quer saber se "tem o Ministério conhecimento desta situação, da violação de direitos dos trabalhadores, em particular da pressão que sobre eles está a ser exercida para fazerem rescisões de contrato por mútuo acordo".
No requerimento entregue por João Semedo adianta-se que, "sendo uma empresa do sector têxtil, com índices normalmente elevados de tendinites, está o Ministério atento ao problema das doenças profissionais e da mais difícil recolocação dos trabalhadores em outras empresas?"
Este requerimento surge na sequência do contacto de um grupo de trabalhadores da fábrica de malhas Filobranca, demonstrando uma grande preocupação com a situação da empresa. O relato dos trabalhadores dá conta do "encerramento de algumas fábricas do grupo e também a deslocação de partes da sua produção para a Roménia" sendo que no ano passado já o "grupo Filobranca fechou a fábrica de Guimarães.
Fonte: Jornal de Notícias, 23-01-2007

segunda-feira, janeiro 22, 2007

A catequese e os desafios modernos

Os catequistas da Arquidiocese de Braga foram chamados a assumir, viver e a expressar a sua fé, adaptando a metodologia aos novos desafios contemporâneos. Os responsáveis bracarenses apontam a necessidade de um forte investimento nos catequistas da juventude e adolescência.
Hoje, perante os desafios da modernidade, a proclamação da fé cristã deve ser «viva e atraente». Os arautos do anúncio da Boa Nova encontram-se perante um novo século, carregado de novas exigências e desafios, que urge enfrentar «com novos métodos e com novo ardor evangelizador ». A Igreja necessita, permanentemente, de pessoas verdadeiramente devotadas a «um ministério exercido com dedicação e competência ». E que, neste contexto, emprestem um cuidado especial e um redobrado investimento de energias à juventude e adolescência.
Estas foram algumas das mensagens transmitidas, ontem, em Fafe, aos participantes na segunda edição das Jornadas Arquidiocesanas da Catequese. As renovadas directrizes da equipa diocesana foram bem acolhidas. «Saímos daqui mais estimulados, mais fortalecidos e mais capazes de dar testemunho e comunicar a fé».
A afirmação de Maria resume o sentimento das três centenas de participantes naquela sessão das Jornadas, que lotaram, ontem, o estúdio Fénix, congregando os representantes dos arciprestados de Vieira do Minho, Fafe, Cabeceiras e Celorico de Basto.
Os catequistas foram chamados a percorrer «um itinerário de dez anos, bem organizado, bem programado e com catequistas cada vez mais capazes e bem formados», resumiu ao DM o padre Luís Miguel Rodrigues, coordenador do Departamento Arquidiocesano da Catequese. De acordo com o mesmo responsável, «os catequistas devem ser capazes de assumir, viver e expressar a sua fé», sobretudo perante os jovens e a adolescência.
Hoje, parte da juventude vive e cresce em ambiente agnóstico. Paralelamente, cresce o número de adolescentes que vive sem apoio religioso por parte da família. Assim, exige-se aos catequistas desta etapa de “iniciação cristã” que «ofereçam uma catequese realista e motivadora», auxiliando na busca da identidade cristã e em permanente diálogo com a família.
Em todos os contextos, «o nosso trabalho exige qualidade e competência». «O grande desafio da catequese de hoje é transmitir a fé de forma significativa; que não seja um simples apropriar-se de normas ou repetir esquemas, mas seja um acolher a palavra de Deus e vivê-la de forma significativa para dar sentido à sua vida», apontou o coordenador do Departamento Arquidiocesano da Catequese.
Subordinadas ao tema “Catequese, Família e Comunidade”, as jornadas exibem ainda a comunidade como «o ambiente vital onde a fé acontece», devendo ser mobilizada para a participação permanente, numa Igreja onde «todos devem ser sujeito anunciador ».
«A catequese já deixou de ser aqueles encontros de uma hora por semana, passando a ser um itinerário, que inclui um vasto conjunto de actividades e propostas permanentes, na arte exigente de comunicar a fé». O árduo e empenhado trabalho desenvolvido continua a reclamar mais.
«Nunca é suficiente, porque enquanto existir um local que não funciona bem, temos que aperfeiçoar e fazer mais e melhor», apontou o padre Luís Miguel, acrescentando que as presenças e participações naquelas sessões de trabalho «têm sido muito encorajadoras».
Refira-se que as Jornadas Arquidiocesanas se iniciaram, na passada semana, em Braga, prosseguindo, sábado, em Fafe. Na próxima semana, as jornadas decorrem em Famalicão, agrupando os arciprestados de Famalicão, Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Barcelos.
Fonte: Agência Ecclesia, 22-01-2007

Furtavam e falsificavam veículos

A Polícia Judiciária de Braga anunciou esta segunda-feira a detenção, no final da semana, de dois homens suspeitos da prática de crimes de furto e falsificação de veículos, noticia a agência Lusa.
Segundo fonte da PJ, aquando da detenção foram apreendidos 20 automóveis de gama média, alguns furtados em França, bem como acessórios diversos, uma máquina retroescavadora, documentos, uma carabina de calibre 22 equipada com silenciador e mira telescópica e várias munições.
Os dois detidos, de 28 e 33 anos de idade, residem em Ponte de Lima e Vila Verde, respectivamente, estando nesta última localidade sedeada a oficina onde os carros eram viciados ou desmontados para peças.
Os dois indivíduos foram hoje presentes para primeiro interrogatório judicial na comarca de Vila Verde, tendo-lhes sido aplicadas, como medidas de coacção, a obrigatoriedade de apresentações periódicas no posto policial da área de residência e o pagamento de uma caução.
A PJ sublinha que, no decurso do mês e na sequência de outras investigações, tinham já sido apreendidos oito veículos furtados e com indícios de falsificação.
Nos últimos meses foi apreendida uma centena de viaturas pelo Departam ento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária, parte das quais numa oficina de Vila Nova de Famalicão.
Fonte: Portugal Diário, 22-01-2007

domingo, janeiro 21, 2007

Grandes Portugueses esquecidos

CAMILO CASTELO BRANCO
Camilo Castelo Branco é um dos maiores romancistas portugueses. A "sua casa-museu" em Ceide (Vila Nova de Famalicão) é um espaço altamente aprazível que merece uma visita.Porque não fazê-lo enquanto se lê um pouco do Amor de Perdição...

Gene Loves Jezebel na cápsula do tempo

Os Gene Loves Jezebel reviveram vários sucessos da sua carreira, na noite de anteontem, perante uma plateia de cerca de meio milhar de pessoas. O concerto da banda britânica encheu o auditório da Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, e fez com que muitos regressassem aos anos 80. O espectáculo começou com sons mais calmos que foram aquecendo o público. Mas os Gene Loves Jezebel não esqueceram o trabalho de guitarras a que habituaram os seus fãs. A interacção constante entre a banda e o público oferece sentido à ideia que transmitem de que quando estão em palco estão em casa. A ligação que os Gene Loves Jezebel, particularmente Michael Aston, conseguem manter com o público fez mesmo com que um dos fãs se aventurasse em algumas cantorias. Recordando músicas dos seus mais antigos álbuns - como "Desire", "The house of dolls" ou "Heavenly bodies" -, o grupo levou o auditório ao rubro quando entoou a denominada por Michael Aston "James Song". Esta era, aliás, a última música do concerto, mas depois da saída do palco, o público pediu mais. Mais quatro músicas terminaram o espectáculo que, com cerca de duas horas de duração, levou cada uma das pessoas no público a reviver canções do passado. O grupo de rock gótico nasceu em 1981 pela mão dos gémeos Jay e Michael Aston e, apesar de ter-se tornado objecto de culto da comunidade britânica, alcançou maior sucesso nos Estados Unidos. A musicalidade e os ritmos das guitarras são a imagem do marca dos Gene Loves Jezebel, banda pela qual já passaram alguns músicos. Apesar do grupo nascer nos anos 80, projectou-se na década de 90.
Fonte: Jornal de Notícias, 21-01-2007

sábado, janeiro 20, 2007

Os jornais famalicenses e a Internet

Nos países mais desenvolvidos, como a Inglaterra e os Estados Unidos, já se começa a discutir a influencia que as edições on-line dos principais jornais irão ter num futuro próximo na Internet. Há já alguns jornais a prepararem-se para acabar com as edições em papel e ficarem unicamente na web, tendo já alguns entrado no Google. Famalicão e Portugal não ficam assim tão longe desse mundo desenvolvido (pelo menos geograficamente), mas até parece. É que nesta nossa amada "terrinha" apenas temos um jornal on-line, O Povo Famalicense. Em tempos também o Opinião Publica mantinha uma actualizada edição on-line, mas sabe-se lá porquê desapareceu e já há alguns meses que promete voltar mas não está fácil. Praticamente todas as cidades e vilas à nossa volta os jornais estão já na Internet. Será apenas por acaso que em Famalicão isso não acontece? Quando se pretende formar 10000 pessoas nas tecnologias da informação, o acesso a notícias da nossa terra na Internet poderia ser um incentivo. Digo eu.

Festival da Cultura Hip Hop foi um êxito

O Festival da Cultura Hip Hop, que decorreu em Vila Nova de Famalicão, foi, segundo uma das entidades responsáveis, um êxito. «Djing», «beatbox», graffitis e hip hop preencheram os três dias da iniciativa, que teve um propósito solidário, para com a «Mundos de Vida».
Três dias dedicados à Cultura Hip Hop foram um êxito, com boas afluências aos diversos «workshops» realizados e aos concertos. Apesar de ser vocacionado para um público específico, os «workshops» de «djing», «beatbox» e graffiti congregaram a atenção de muitos jovens, conferindo ao evento um sucesso que a organização, a cargo da «Indoor Machines, levou a efeito no espaço comercial de Vila Nova de Famalicão, «Lago Discount».
Susana Pires, directora de marketing do espaço comercial, fez o balanço desta primeira edição do Festival da Cultura Hip Hop ao JANEIRO, rotulando a iniciativa de “muito positiva”. “A iniciativa foi bastante positiva. Como se sabe era vocacionada para um público-alvo muito específico e, digamos, que teve na parte dos graffitis o seu melhor momento. Os graffitis ainda estão disponíveis para as pessoas visitarem, e é algo que veio dar um ar radical a um espaço que já é radical por si só e que é caracterizado pela diversidade”, afirmou a responsável do «Lago Discount», em Famalicão.
Para além dos diversos «workshops», realizaram-se ainda um concurso de graffitis e duas noites de concertos hip hop, que contou com alguns nomes nacionais de peso nesta vertente musical, como Sir Scratch, Bob da Rage Sense e SP & Wilson, entre muitos outros.“Estiveram cá nomes conhecidos na área do hip hop, uma sonoridade que a nível nacional está a arrancar em força e foram várias as bandas que vieram de Lisboa e do Porto”, começou por referir Susana Pires, acrescentando: “Foi também positiva a adesão do público, embora, como já disse, é uma faixa específica. As pessoas começam de certa forma a lidar com os graffiti e com o hip hop de uma maneira mais aberta. Daí, já se ter sentido uma adesão maior a este tipo de iniciativa”.
A iniciativa, que teve a duração de três dias, tinha ainda uma vertente de solidariedade. Do preço dos ingressos um euro revertia para a associação «Mundos de Vida».“Os valores ainda estão a ser apurados e a sua entrega à instituição será formalizada a qualquer momento, porque na altura não foi possível. Esse momento ainda irá acontecer, embora eles [«Mundos de Vida»] tenham estado presentes e participado num «workshop» de djing, mas a vinda deles será repetida para um novo «workshop» de graffiti e aí será entregue o valor para a instituição”, asseverou a responsável pelo marketing do «Lago Discount», acrescentando sobre a forma como a associação recebeu o evento: “Obviamente, a «Mundos de Vida» recebeu a iniciativa de uma forma bastante positiva”.
Fonte: O Primeiro de Janeiro, 20-01-2007

Centro hospitalar arranca em Março

O Centro Hospitalar do Médio Ave, que integra os hospitais S. João de Deus (Famalicão) e Conde S. Bento (Santo Tirso) deverá começar a funcionar em princípios de Março. A informação foi avançada pelo Governador Civil de Braga, Fernando Moniz que ontem visitou o hospital de Famalicão para avaliar a maternidade que passou desde o encerramento da valência de Santo Tirso a receber as parturientes tirsenses.
Fernando Moniz referiu que na altura do fecho da maternidade de Santo Tirso "houve alguma preocupação e até politização". Contudo, "a mudança teve como pressupostos ganhos ao nível dos recursos. E isso foi conseguido", adiantou exibindo dados da avaliação feita pela ARS Norte e pela Sub-Região de Saúde de Braga.
De acordo com a avaliação citada pelo Governador Civil de Braga, 88% das mulheres voltaria ao hospital S. João de Deus e, 86% recomendaria a unidade de saúde às amigas. Já quanto às condições de conforto, 92% das mulheres alegam que são satisfatórias ou muito satisfatórias.
Durante o ano transacto o hospital de Famalicão teve 1560 partos, sendo que 943 são mulheres oriundas de Famalicão, 364 de Santo Tirso e 112 vindas de Barcelos. Estes dados serão ainda completados, mas Fernando Moniz considera que "são indicadores seguros e a este nível podemos ficar seguros que as coisas estão bem".
Um problema que se tem arrastado é o novo serviço de urgências que há muito se fala. "A administração fez-me ver que nem tudo está feito", atirou Moniz avançando que o "objectivo central" do hospital é o novo serviço de urgências. Por isso, o Governador Civil diz que vai sensibilizar a tutela para a questão e não quis adiantar datas "para não falhar". Moniz disse, no entanto, estar convencido que dentro de "pouco tempo" surgirão evoluções positivas.
A Urgência do hospital de Famalicão foi já classificada como médico/cirúrgica, mas Alberto Peixoto, presidente do Conselho de Administração admite que apesar do programa funcional já aprovado, poderá haver algumas adaptações.O Centro Hospitalar do Médio Ave EPE, que vai ficar sediado em Santo Tirso, aguarda a nomeação do Conselho de Administração.
Fonte: Jornal de Notícias, 20-01-2007

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Gene Loves Jezebel esta sexta-feira em Famalicão

Os Gene Loves Jezebel actuam esta sexta-feira, em Famalicão.Neste espectáculo, o grupo vai certamente apresentar alguns dos seus temas mais conhecidos, como 'Break The Chain' ou 'Sweet Sweet Rain'.O colectivo sobe ao palco da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, pelas 21h30. Os ingressos para o concerto custam 15 euros.A banda britânica foi fundada em 1981 pelos gémeos Jay e Michael Aston, no Reino Unido."Promise" (1983), "Immigrant" (1984), "Discover" (1986) e "The House of Dolls" (1987) estão estre os álbuns de maior destaque na carreira dos Gene Loves Jezebel.
Fonte: Rádio Comercial, 19-01-2007

Uma noite e quatro propostas musicais

Pop Dell'Arte, Nuno Prata, Diego Figueiredo e Gene Loves Jezebel actuam esta noite em quatro salas do norte do país. Arcos de Valdevez, Guimarães, Braga e Vila Nova de Famalicão, respectivamente, garantem os concertos. O "Sons de Vez - 5ª. Mostra de Música Moderna Portuguesa" começa hoje, às 23 horas. Os Pop Dell'Arte abrem o festival da Casa das Artes de Arcos de Valdevez com a performance inebriante de João Peste e os 20 anos de uma carreira que o mais recente disco "POPlastik 1985-2005" sintetiza. Os bilhetes custam cinco euros. Atento à nova música portuguesa, o certame prolonga-se até 9 de Março com Green Machine, Linda Martini, Born A Lion, sUBMARINe, Moonspell, Balla e Stowaways no cartaz. O café-concerto do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, destila o repertório de Nuno Prata, às 23 horas, por um bilhete de 2,50 euros. O ex-baixista dos Ornatos Violeta estreou-se recentemente a solo com o disco "Todos os dias fossem estes/outros", uma colecção de 19 canções em português que será defendida ao vivo na companhia de Nicolas Tricot e António Sérgio.O guitarrista brasileiro Diego Figueiredo apostou numa pequena digressão em Portugal para apresentar o seu primeiro disco a solo, "Segundas intenções". O trabalho inclui originais do músico de 23 anos familiarizado com MPB e jazz, bem como versões de Caetano Veloso ou Pixinguinha. O último concerto da 'tour' portuguesa decorre hoje, no Theatro Circo, em Braga, às 21.30 horas. Os bilhetes custam sete euros. Ao palco da Casa das Artes de Famalicão sobem os Gene Loves Jezebel, às 21.30 horas. Em troca de 15 euros, há a oportunidade para recordar clássicos de rock gótico populares nos anos 80, num concerto teatral, como é do feitio artístico dos ingleses que acabaram por destacar-se nos Estados Unidos.
Fonte: Jornal de Notícias, 19-01-2007

Derrame de gasóleo obrigou a corte da A3

A auto-estrada Porto-Valença (A3) esteve cortada ao trânsito, ontem durante quase todo o dia, no troço entre Cruz e Anais, no sentido sul-norte, na sequência de um derrame de gasóleo na via que provocou também cinco acidentes de viação.
A A3 esteve ontem cortada ao trânsito no troco entre Cruz (Vila Nova de Famalicão) e Anais (Ponte de Lima) numa extensão de vários quilómetros, devido a um derrame de gasóleo que motivou mesmo alguns acidentes rodoviários. O gasóleo foi derramado por um veículo pesado que foi posteriormente identificado em S. Julião de Freixo, no concelho de Ponte de Lima, pela GNR local, explicou ao “Correio do Minho” o comandante da Brigada de Trânsito de Ponte de Lima, sargente-ajudante João Barbosa. O responsável da BT referiu que o derrame foi acidental, presumindo que “terá havido uma ruptura do tubo”. O derrame de gasóleo “manchou” vários quilómetros da A3 propiciando as condições para cinco acidentes de viação na auto-estrada, confirmou o sargento-ajudante João Barbosa, que deu ainda conta da ocorrência de outro sinistro na estrada nacional 308, em Calvelo, que poderá ter a mesma causa, já que foi no percurso percorrido pelo pesado. Os trabalhos de limpeza - que ainda duravam ao final da tarde de ontem - envolveram várias corporações de bombeiros e ainda uma viatura especializada contratada pela Brisa.O trânsito esteve mais difícil nas estradas nacionais, sobretudo na EN 14.
Fonte: Correio do Minho, 19-01-2007

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Embaixador da Tunísia quer investimentos do Ave

Famalicão, 18 Jan (Lusa) - O embaixador da Tunísia em Portugal pediu hoje, em Famalicão, aos empresários têxteis do Ave que invistam no país, "onde já laboram, como sucesso, várias empresas portuguesas do ramo". Ridha Farhat afirmou que "a Tunísia precisa de desenvolver parcerias no domínio do sector têxtil, para progredir tecnologicamente".
Tal passa pelo incremento da presença de empresas portuguesas e de centros tecnológicos como o Citeve - Centro de Investigação para a Indústria Têxtil e do Vestuário de Famalicão. O Centro Tecnológico português tem já uma extensão na Tunísia, a segunda que criou no estrangeiro, logo a seguir a uma lançada no Brasil.
O diplomata, que se encontrava acompanhado pelo responsável do Cettex - Centro Tecnológico Têxtil tunisino Nejib Karafi, esteve de manhã na câmara municipal local, onde foi recebido pelo presidente, Armindo Costa.
À tarde, reuniu-se com os responsáveis do Citeve, entre os quais o administrador António Amorim, num acto em que participaram, ainda, o primeiro conselheiro da embaixada da Tunísia, Abderrazak Rouahi, o cônsul honorário da Tunísia em Portugal, Madhat Jamal e do director-geral do Citeve, Hélder Rosendo.
Manifestando-se agradado com a possibilidade de vir a ser estabelecida uma geminação entre Famalicão e uma cidade tunisina, o embaixador disse "desejar o alargamento da actuação do Citeve na Tunísia quer em apoio do investimento de firmas portuguesas quer na melhoria da qualidade das fábricas têxteis do país".
Ridha Farhat lembrou que Famalicão "é o coração da indústria têxtil em Portugal" e defendeu a necessidade de se "estreitarem as relações económicas e sociais entre a Tunísia e a região do Vale do Ave, aproveitando as simetrias existentes a nível industrial e tecnológico".
Uma parceria, sublinhou, que passa essencialmente pela "criação de empregos e pelo desenvolvimento e modernização da indústria têxtil".
Ridha Farhat evocou as semelhanças e afinidades que aproximam os dois países, apontando os casos do número de habitantes, que é semelhante, da posição geográfica - junto ao Mediterrâneo - e do interesse político comum em desenvolver uma cooperação estratégica.
"Ao contrário do que diziam muitas vozes agoirentas, o sector têxtil português está a conseguir modernizar-se e tornar-se competitivo face a outros mercados mundiais", afirmou Armindo Costa, congratulando-se com o facto de Famalicão "possuir um centro tecnológico e vanguarda que tem sido decisivo para a renovação da indústria têxtil portuguesa".
Para o presidente do Citeve, António Amorim, a construção de uma relação de cooperação com o Cettex e os parceiros económicos da Tunísia insere-se na política de internacionalização do Citeve, que já está no terreno, estando a ser feita "com passos seguros e firmes".
Fonte: Agência Lusa, 18-01-2007

Tunísia quer investimentos do Vale do Ave

O embaixador da Tunísia em Portugal pediu hoje, em Famalicão, aos empresários têxteis do Ave que invistam no país, "onde já laboram, como sucesso, várias empresas portuguesas do ramo". Ridha Farhat afirmou que "a Tunísia precisa de desenvolver parcerias no domínio do sector têxtil, para progredir tecnologicamente".
Tal passa pelo incremento da presença de empresas portuguesas e de centros tecnológicos como o Citeve - Centro de Investigação para a Indústria Têxtil e do Vestuário de Famalicão.
O Centro Tecnológico português tem já uma extensão na Tunísia, a segunda que criou no estrangeiro, logo a seguir a uma lançada no Brasil.
O diplomata, que se encontrava acompanhado pelo responsável do Cettex - Centro Tecnológico Têxtil tunisino Nejib Karafi, esteve de manhã na câmara municipal local, onde foi recebido pelo presidente, Armindo Costa.
À tarde, reuniu-se com os responsáveis do Citeve, entre os quais o administrador António Amorim, num acto em que participaram, ainda, o primeiro conselheiro da embaixada da Tunísia, Abderrazak Rouahi, o cônsul honorário da Tunísia em Portugal, Madhat Jamal e do director-geral do Citeve, Hélder Rosendo.
Manifestando-se agradado com a possibilidade de vir a ser estabelecida uma geminação entre Famalicão e uma cidade tunisina, o embaixador disse "desejar o alargamento da actuação do Citeve na Tunísia quer em apoio do investimento de firmas portuguesas quer na melhoria da qualidade das fábricas têxteis do país".
Ridha Farhat lembrou que Famalicão "é o coração da indústria têxtil em Portugal" e defendeu a necessidade de se "estreitarem as relações económicas e sociais entre a Tunísia e a região do Vale do Ave, aproveitando as simetrias existentes a nível industrial e tecnológico".
Uma parceria, sublinhou, que passa essencialmente pela "criação de empregos e pelo desenvolvimento e modernização da indústria têxtil".
Ridha Farhat evocou as semelhanças e afinidades que aproximam os dois países, apontando os casos do número de habitantes, que é semelhante, da posição geográfica - junto ao Mediterrâneo - e do interesse político comum em desenvolver uma cooperação estratégica.
"Ao contrário do que diziam muitas vozes agoirentas, o sector têxtil português está a conseguir modernizar-se e tornar-se competitivo face a outros mercados mundiais", afirmou Armindo Costa, congratulando-se com o facto de Famalicão "possuir um centro tecnológico e vanguarda que tem sido decisivo para a renovação da indústria têxtil portuguesa".
Para o presidente do Citeve, António Amorim, a construção de uma relação de cooperação com o Cettex e os parceiros económicos da Tunísia insere-se na política de internacionalização do Citeve, que já está no terreno, estando a ser feita com passos seguros e firmes.
Fonte: Agência Lusa, 18-01-2007

Futebol: GD Ribeirão acusa GNR

O vice-presidente do Ribeirão, José Santos, manifestou-se surpreendido com os desacatos entre adeptos ocorridos no final do dérbi com o Famalicão, considerando que a GNR podia ter evitado os confrontos.
O Ribeirão venceu o Famalicão por 2-1, na 13.ª jornada da Série A da II Divisão, mas o dérbi ficou marcado por dois factores negativos. José Santos argumenta: “Houve situações menos agradáveis e começo por me referir à lesão de dois jogadores do Famalicão. Na altura, queriam culpar um atleta nosso que foi ao lance, mas não interferiu entre eles. O próprio treinador do Famalicão reconheceu isso depois e foi cumprimentar o meu atleta”.
Uma vez que o lance “ocorreu mesmo à minha frente”, o vice-presidente do Ribeirão descreve-o ao ND: “O guarda-redes chocou com o defesa e ficaram ambos gravemente feridos. O estado em que ficaram as pernas metia impressão. Quando saíram de maca, apreciei muito a nossa massa associativa, que se levantou para os aplaudir. Foi um gesto de «fair play» muito bonito. O nosso povo fartou-se de aplaudir”.
Menos bonito – e menos «fair»... – foram os confrontos registados no final da partida entre adeptos. Segundo o dirigente dos visitados, a situação foi espoletada na altura em que o jogador dos visitantes foi expulso: “Um adepto do Famalicão infiltrou-se na nossa massa associativa para se dirigir ao bandeirinha, mas a GNR apanhou-o dentro do campo e levou-o para os balneários”.“Uma meia dúzia de colegas dele foram então para a mesma zona onde esse adepto tinha sido apanhado e houve confrontos com os nossos adeptos. Houve ali um quarto-de-hora bastante desagradável que podia ter sido evitado”, considera José Santos, justificando: “Até a Imprensa se apercebeu que houve um grupo de adeptos do Famalicão, que estava na bancada oposta, a atravessar todo o estádio. A GNR também devia ter notado esse movimento, pois tiveram que dar a volta a todo o campo para chegar à zona onde houve o primeiro incidente. Se tivessem intervido nessa altura, tudo seria evitável, porque eram poucos”.
Fonte: O Norte Desportivo, 15-01-2007

quarta-feira, janeiro 17, 2007

População de Castelões indignada

A decisão da não repavimentação de um troço, com a extensão de um quilómetro, da Estrada Municipal 510 está a provocar uma onda de indignação na freguesia de Castelões. O descontentamento está a ser expresso num abaixo-assinado, onde os utentes acusam a Câmara de discriminar a freguesia por razões políticas.
Os utentes da Estrada Municipal 510 estão indignados com o facto de cerca de um quilómetro de troço, entre a ponte sobre o rio Pele, em Castelões, e o viaduto da auto-estrada, já em Ruivães, não estar incluído no projecto de requalificação daquela via. Os utentes estão a promover um abaixo-assinado para mostrar o seu descontentamento, tendo já reunidos algumas centenas de assinaturas, e admitem não baixar os braços, caso não obtenham resposta positiva da Câmara Municipal de Famalicão.
Apontando que já ouviram duas versões sobre a não pavimentação do referido troço, os promotores do documento dizem não entender porque é que se deixa de requalificar um troço onde o piso está “totalmente degradado, quase que intransitável”.
“Não consigo entender porque é que a obra vai chegar ali e parar, para depois continuar na freguesia vizinha”, atira Carlos Gonçalves, um dos impulsionadores do abaixo-assinado.
“Porque somos discriminados”, aponta o documento, justificando que são centenas de carros que “diariamente circulam nesta estrada. É um dos principais acessos às freguesias de Ruivães, Oliveira de Santa Maria e de São Mateus”.
“Somos um grupo de cidadãos utentes da Estrada Municipal 510 que tudo faremos para que a estrada não caia no esquecimento e fazer ver e lembrar ao senhor presidente da Câmara que há uns tempos disse que tinha 49 filhos que eram as 49 freguesias”, escrevem no documento. “Esperamos que Castelões não continue a ser um filho bastardo”, concluem.
Também utente daquela estrada diariamente e, residente em Castelões, José Araújo diz não entender a razão de se deixar “um bocado” por fazer “já para não falar na via que vai para Oliveira de Santa Maria” [EM 510/1].
“Até já rebentei um pneu devido ao mau estado da via”, retorquiu Crispim Silva, dizendo que a estrada já deveria estar arranjada “há muito tempo”. Este residente em Castelões diz que as expectativas que tinha quando foi anunciada a empreitada estão “goradas” e, diz-se ainda mais prejudicado já que mora junto à EM 510/1. E, além do mau estado da via salienta a falta de iluminação que se verifica entre as habitações e a ponte em Oliveira de Santa Maria.
Também Agostinho Barros diz não entender a interrupção da obra, acrescendo o facto da estrada ser bastante movimentada até porque dá acesso a vários locais nomeadamente a fábricas.
O abaixo assinado vai ser enviado à Câmara Municipal, à Junta de Freguesia, ao presidente da Assembleia Municipal e ao Governador Civil.
Confrontado com o assunto, o vereador das Obras Municipais alega que o troço em causa será incluído na empreitada de beneficiação da EM 510/1, que liga Castelões a Oliveira Santa Maria, já que tais zonas não possuem saneamento. Contudo, “desde a ponte do rio Pele até à praceta Álvaro Castelões o saneamento já foi instalado”, lembram os utentes, acrescentando que o traçado em Ruivães também não possui a rede de saneamento.
Segundo José Santos trata-se de uma questão “prática” já que da ponte de Oliveira de Santa Maria até ao cruzamento da 510 também não possui saneamento.
O vereador das Obras Municipais rejeita as razões políticas evocadas, justificando que se assim fosse era pavimentado apenas o troço desde o cemitério de Vermoim até à Estrada Nacional 206.
A empreitada de beneficiação da EM 510 está já adjudicada, sendo que decorrem agora os trâmites burocráticos e, José Santos diz que a obra deverá arrancar nos próximos meses. “A obra vai seguir de acordo com as necessidades de colocação do saneamento”, explicou.
Relativamente à EM 510/1 o vereador adiantou que estão a ser preparados os projectos de saneamento e das obras de beneficiação e “logo que haja verba disponível avançará”.
A junta de Freguesia de Castelões não aceita as justificações dadas pela Câmara Municipal de Famalicão para a não repavimentação do troço da Estrada Municipal 510, entre a ponte do rio Pele e o cruzamento que dá acesso a Oliveira de Santa Maria.
Apesar de alegar ainda não conhecer o conteúdo do abaixo-assinado, Francisco Sá diz saber que a recolha de assinaturas já começou e, “como não podia deixar de ser estamos ao lado da população”.
Segundo o autarca de Castelões quando foi anunciada a repavimentação da EM510 “ficamos contentes, mas mais tarde soube que aquele troço não seria repavimentado e nem quis acreditar”. “Estive a analisar o projecto com o então vereador [Jorge Carvalho] e aquele troço estava referenciado como estando em bom estado” revela Francisco Sá, anotando que, aquela parte “está em mau estado”.
Segundo o presidente da Junta uma das explicações apresentadas pelo vereador foi a falta de verbas. “Porque é que tinham de cortar em Castelões”, questiona. Posteriormente, segundo Francisco Sá, uma explicação apresentada pela Câmara foi a de que ali haveria água e saneamento, “mas 50% do troço em causa já tinha essas infra-estruturas, inclusive está servido da rede de gás”. Além disso, o autarca salienta que “Ruivães não tem saneamento e está a ser feito o projecto”.
Já no jantar de Reis com os autarcas do concelho, Francisco Sá diz ter questionado o presidente da Câmara que lhe terá referido que iria ser gasto “muito dinheiro no alargamento da ponte sobre o rio Pele e que esse troço seria depois incluído no troço da EM 510/1”.
“Isto não é mera discriminação. É pura perseguição”, refere o deputado do PS Iliseu Pimenta, a propósito desta situação. Intervindo na Assembleia Municipal, na discussão das Grandes Opções do Plano da Câmara de Famalicão para 2007, o deputado socialista criticou a opção da autarquia em não incluir a pavimentação daquele troço, contrariando o projecto inicial de repavimentação da Estrada Municipal 510, que liga Vermoim a Landim. “As freguesias passaram a ser tratadas como um apêndice a quem se dá meia dúzia de migalhas. Exemplo disso é a reconstrução da EM 510”, frisou o deputado, verificando que a área que não vai ser intervencionada “é a das mais degradadas de toda a estrada”.
“Se não fosse revoltante seria curioso e espantoso verificar-se que não se constrói numa das zonas onde é mais imperioso intervir. Ficará com certeza uma bela estrada, mas para Castelões fica apenas um belo anátema”, declarou Iliseu Pimenta, acrescentando que a esta decisão “não é alheio o facto da freguesia ser governada pelo PS. Já não falamos em mera discriminação. É pura perseguição e é politicamente ultrajante, pois não existe qualquer razão objectiva para este comportamento”.
Fonte: Entre Vilas, 17-01-2007

Desemprego desce no distrito de Braga

O desemprego no distrito de Braga registou um ligeiro decréscimo em Dezembro do ano passado, relativamente ao mês de Novembro. Dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) contabilizam 47.990 desempregados inscritos nos Centros de Emprego do distrito de Braga no final do mês de Dezembro, menos 274 do que em Novembro.
Em relação a Dezembro de 2005, verifica-se uma redução na ordem dos 5,6 por cento do número de desempregados. No final de 2005, desempregados inscritos nos centros de emprego de Braga, Guimarães, Barcelos, Famalicão, Fafe e Basto eram 50.838, mais 2.848 do que em Dezembro de 2006.
Para o coordenador da União dos Sindicatos do Distrito de Braga (USB), Adão Mendes, "o desemprego no distrito está a baixar porque há emigração em massa". O sindicalista aponta o estudo que demonstra que há 40 mil portugueses a trabalhar na Galiza e um total de 100 mil portugueses que emigraram o ano passado.O coordenador da USBfala de "emigração em massa, com muita clandestinidade pelo meio" e acredita que mais de 7 mil trabalhadores saíram só do distrito de Braga para a Galiza.
Seja como for, o mês de Dezembro marcou nova recuperação do mercado de emprego, pelo menos em termos estatísticos, após um agravamento no mês de Novembro. Guimarães mantém-se como o concelho do distrito com maior número de desempregados (12.129). Guimarães é também o único dos 14 concelhos do distrito em que o número de desempregados não diminuiu no ano de 2005. De facto, entre Dezembro de 2005 e o mês homólogo de 2006, a população desempregada do concelho vimaranense subiu de 12.089 para 12.129, contrariando a tendência distrital.
No concelho de Braga, no mesmo período, as pessoas inscritas no Centro de Emprego desceu de 9.275 para 8.860.Em Famalicão, os desempregados passaram de 9.727 para 8616.Barcelos, outro dos concelhos com peso significativo no mercado de emprego do distrito, registou uma diminuição ligeira do número de desempregados inscritos, que passaram de 4.638 para 4.454.
Fonte: Correio do Minho, 17-01-2007

Professores da Lusíada dão aulas a seniores

A Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão e a Universidade Sénior assinaram um protocolo que vai levar alguns professores da Faculdade de Arquitectura a leccionar aulas de História da Arte ao alunos que frequentam a Universidade Sénior. O principal objectivo é permitir um maior intercâmbio de conhecimentos entre as diferentes gerações e a colaboração em variados programas.
Os professores da Faculdade de Arquitectura da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão vão passar a leccionar a disciplina de História da Arte aos alunos que frequentam a Universidade Sénior. Este é um dos principais pontos do protocolo de colaboração celebrado entre estas duas instituições famalicenses, durante este fim-de-semana, na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão.O documento assinado, que prevê um estreitamento das relações institucionais entre as duas universidades famalicenses foi assinado pela reitora da Universidade Lusíada, Rosa Moreira, e pela presidente da Universidade Sénior, Fernanda Costa.
O intercâmbio de conhecimentos entre diferentes gerações e a colaboração em programas conjuntos de acções de formação são alguns dos principais objectivos do protocolo, que pretende envolver os alunos de ambas as instituições em diversas actividades educativas. Neste âmbito, a Universidade Sénior e a Universidade Lusíada de Famalicão vão passar a desenvolver, em conjunto, uma série de actividades extracurriculares, como congressos, encontros, seminários, colóquios, visitas de estudo, passeios culturais, entre outras, com vista à divulgação de temas de interesse para o conhecimento dos alunos.
Para Fernanda Costa, “a assinatura deste protocolo de colaboração é a prova que a Universidade Sénior está a crescer e a desenvolver-se, ocupando cada vez mais, um lugar de destaque na vida dos seniores famalicenses”. “Com esta colaboração estamos a proporcionar aos nossos alunos a aquisição de conhecimentos de grande qualidade tendo em conta o prestígio da Universidade Lusíada”, realçou por fim Fernanda Costa.
Recorde-se que a Universidade Sénior de Famalicão é um projecto da recém-criada Associação da Terceira Idade de Famalicão (ATIF), instituição que conta com o apoio da Câmara e que se apresenta como mais uma resposta social do concelho, pretendendo dinamizar e organizar regularmente actividades culturais, recreativas e de convívio. Outro dos objectivos pretendidos é desenvolver as relações interpessoais e sociais entre as diversas gerações.
Fonte: Correio do Minho, 17-01-2007

terça-feira, janeiro 16, 2007

Rock dos Gene Loves Jezebel em Famalicão

A banda britânica Gene Loves Jezebel vai reviver sexta-feira, à noite, em Famalicão, alguns dos seus temas de maior sucesso dos anos 80, anunciou hoje fonte da autarquia, co- promotora do espectáculo. Trabalhos como Promise (álbum de estreia, 1983), Immigrant (1984) Discover (1986) ou The House of Dolls (1987) vão ser recordados neste concerto, marcado para a Casa das Artes de Famalicão.
Privilegiando sempre os espectáculos ao vivo - "Quando estamos em palco estamos em casa" - Gene Loves Jezebel tornou-se numa banda de culto entre a comunidade britânica do rock gótico. No entanto, foi nos EUA que o grupo gótico alcançou maior sucesso, onde concretizou uma extensa tournée, partilhando cartaz com os Mission.
A banda foi formada em 1981 pelos gémeos Jay e Michael Aston no Reino Unido e por ela foram passando músicos como a baixista Jullianne Regan (que viria a integrar os "All About Eve"), o guitarrista Albio de Luca (que transitou para os "Furyo") ou os bateristas Dick Hawkins e John Murphy.
Fonte: Agência Lusa, 16-01-2007

Gene Loves Jezebel ao vivo em Famalicão

A banda britânica Gene Loves Jezebel vai reviver sexta-feira, à noite, em Famalicão, alguns dos seus temas de maior sucesso dos anos 80, anunciou hoje fonte da autarquia, co-promotora do espectáculo. Trabalhos como «Promise» (álbum de estreia, 1983), «Immigrant» (1984) «Discover» (1986) ou «The House of Dolls» (1987) vão ser recordados neste concerto, marcado para a Casa das Artes de Famalicão.
Privilegiando sempre os espectáculos ao vivo - «Quando estamos em palco estamos em casa» - Gene Loves Jezebel tornou-se numa banda de culto entre a comunidade britânica do rock gótico. No entanto, foi nos EUA que o grupo gótico alcançou maior sucesso, onde concretizou uma extensa tournée, partilhando cartaz com os Mission.
A banda foi formada em 1981 pelos gémeos Jay e Michael Aston no Reino Unido e por ela foram passando músicos como a baixista Jullianne Regan (que viria a integrar os All About Eve), o guitarrista Albio de Luca (que transitou para os Furyo) ou os bateristas Dick Hawkins e John Murphy.
Fonte: Disco Digital, 16-01-2007

Maitê Proença em Famalicão 21 e 22 de Fevereiro

Somos duas actrizes, 18 personagens e seis histórias diferentes”, palavras de Maitê Proença, cabeça de cartaz de ‘Achadas e Perdidas’, peça de teatro que a traz de regresso a Portugal para uma série de apresentações itinerantes.
Na origem do espectáculo, que tem por registo a comédia, está o livro ‘Entre Ossos e Escrita’, original da própria actriz, onde são abordadas questões como os homens e as mulheres, o futebol e o amor, a morte e tanta coisa. “Mas não sei se por preguiça, ou por ter amado homens de muita aptidão, ainda considero o trivial bem feitinho algo de insuperável”, do livro, entre nós, publicado em 2005 pela Oficina do Livro.
Conhecida a génese do texto, sobre o espectáculo adiante-se que Maitê Proença divide o palco com Cláudia Borioni, sendo ambas as actrizes dirigidas por Roberto Talma pelos 75 minutos que dura o diálogo... “A cena está pronta para receber situações das mais inusitadas que combinam graça e densidade em soluções divertidas, delicadas e subtis”, avisa o texto que serve de apresentação à peça.
‘Achadas e Perdidas’ chega agora a várias cidades portuguesas depois de uma bem-sucedida carreira no Brasil, de onde se despediu, em Novembro último, de São Paulo. Os seis episódios que se vêem em palco seguem a mesma ordem dos que se lêem no livro, a saber, ‘Quem Olha o Mar Não Publica’, ‘Pelada’, ‘Óvulos Grisalhos’, ‘Meninas’, ‘Amor da Minha Vida’ e, finalmente, ‘Unhas do Inconsciente’.Entre nós, a estreia acontece já em Fevereiro, em Vila Real (dias 1 e 2) e chega a Lisboa logo depois (de 7 a 11), de onde parte com destino a Figueira da Foz (16) e Feira (17). Seguem-se outras paragens, outras cidades: Crato (19), Vila Nova de Famalicão (21 e 22) e Alcobaça (23). Em Março, as apresentações prosseguem, desta vez em Faro (dia 2) e no Funchal (3 e 4).
“Estou num momento da vida em que a maior parte das pessoas se acomoda. Eu resolvi reinventar-me. Criei uma profissão nova e as vendas só crescem desde o lançamento”, revelou em entrevista, no Brasil, onde recordou como, em Portugal, o livro conseguiu chegar ao quarto lugar do ‘top’ de vendas.
Fonte: Correio da Manhã, 16-01-2007

Pacheco Pereira apresenta filme da sua vida

O historiador, professor universitário e comentador político José Pacheco Pereira é o próximo convidado daciclo “Um Livro, Um Filme”, no próximo dia 26 de Janeiro, pelas 21h30, promovido pelo Centro de Estudos Camilianos, estrutura cultural tutelada pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, que integra a Casa-Museu de Camilo Castelo Branco, localizada em Seide S. Miguel.
A escolha de Pacheco Pereira incidiu sobre o filme “Perigo Iminente” ("Blade Runner") de Ridley Scott, uma película baseada no romance “Do Androids Dream of Electric Sheep?”, de Philip Dick. Nesta obra de ficção científica, o autor apresenta-nos um mundo num futuro pós-apocalíptico onde grande parte da vida animal do planeta Terra se encontra extinta e onde os avanços tecnológicos permitem a substituição dessas “presenças” por alteridades mecânicas, robots. No filme o protagonista é Harrison Ford, no papel de Deckard, um detective da polícia de Los Angeles. No final da projecção do filme, Pacheco Pereira irá falar um pouco das razões que o levaram a escolher este filme e este livro.
Pacheco Pereira nasceu no Porto a 6 de Janeiro de 1949. Licenciou-se em Filosofia, em 1978, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Tem ainda o Curso Complementar de Ciências Pedagógicas. Participou activamente, desde muito novo, em movimentos políticos de oposição ao anterior regime (nomeadamente o PCP-ML, de inspiração maoísta, de cuja secção Norte foi fundador). Com João Carlos Espada e Manuel Villaverde Cabral, fundou o Clube de Esquerda Liberal.
Foi deputado à Assembleia da República pelo PSD durante três legislaturas, tendo sido líder parlamentar. Foi membro da Delegação da Assembleia da República à Assembleia da NATO e Presidente do Subcomité da Europa de Leste e da ex-URSS da Comissão Política da Assembleia do Atlântico Norte. Foi também Vice-Presidente do Instituto Luso-Árabe de Cooperação e Vice-Presidente do Parlamento Europeu entre 1999 e 2004.
É colaborador regular da imprensa escrita (actualmente é cronista do jornal "Público" e da revista "Sábado") e é comentador político de televisão, em programas na SIC Notícias ("Quadratura do Círculo") e na SIC. É docente no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). Foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 10 de Junho de 2005, pelo então Presidente da República Jorge Sampaio. É autor dos blogues Abrupto e Estudos sobre o Comunismo.
"Um Livro, Um Filme" é uma iniciativa que decorre sempre na última sexta-feira de cada mês, contando com a presença de uma personalidade da cultura portuguesa para escolher e comentar um filme, preferencialmente adaptado de uma obra literária, e que se revista para ela de um carácter muito especial.
Fonte: O Notícias da Trofa, 15-01-2007

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Famalicão-Ribeirão: confusão e pernas partidas

O «derby» de Famalicão foi tudo menos monótono. Mais do que o resultado (vitória por 2-1 para a equipa da casa), muito há para contar do jogo Ribeirão-Famalicão. O rescaldo é duas pernas partidas e confusão nas bancadas. Aparato policial e médico.
Vamos por partes. Dois jogadores do Famalicão, o guarda-redes e o defesa-central, chocaram num lance e saíram de imediato do relvado, tendo sido transportados para o Hospital S. João de Deus. «Entraram dois jovens com uma perna partida cada e foram transportados para os hospitais da área de residência», disse ao Maisfutebol uma funcionária da unidade hospital de Famalicão.
Ambos estão internados, um no Hospital São Marcos, em Braga, e o outro no Hospital Nossa Senhora da Oliveira, em Guimarães. «O paciente vai ficar internado e irá realizar exames para confirmar se é necessário ou não efectuar alguma cirurgia», disse ao Maisfutebol o médico Artur Castro, chefe do serviço de urgência da unidade hospital vimaranense. Igual diagnóstico tem o jogador que está internado em Braga e que também deverá ser submetido a uma intervenção cirúrgica devido à fractura.
Para além das duas lesões o jogo ficou ainda marcado pela confusão entre os adeptos das duas equipas vizinhas, como contou ao Maisfutebol o director da rádio Cidade Hoje, Oliveira Gião, que acompanhou o jogo: «No final houve alguns desentendimentos que começam a ser normais em jogos destes, onde há rivalidade e onde o resultado está dividido.»
Numa bancada onde estavam aproximadamente cem pessoas a confusão instalou-se e os oito soldados da GNR que estavam a fazer o policiamento no campo pediram reforços. «Já quase no final do jogo foi pedido reforço policial e seguiram mais sete elementos para o local», relatou fonte do comando de Vila Nova de Famalicão. «Não foram feitas detenções, mas houve adeptos que foram identificados», concluiu.
A Cruz Vermelha de Ribeirão estava no local com uma ambulância e três socorristas que trataram de «prestar cuidados aos adeptos que ficaram feridos», mas nenhum foi transportado para o hospital. Uma fonte da Cruz Vermelha informou ainda que foi «pedido apoio e seguiu para o local uma ambulância de emergência, com três elementos, a fim de transportar os dois jogadores para o S. João de Deus».
Apesar de toda a confusão que envolveu os adeptos, Oliveira Gião defendeu que foi «mais fumo que fogo», mas admite que a classificação das equipas fez com que os ânimos ficassem exaltados: «Há sempre uma tensão maior porque existe uma rivalidade muito grande, ainda para mais quando nenhuma das equipas está numa posição confortável, tendo em conta os objectivos traçados no início da época.»
Já agora, refira-se que, com a vitória deste domingo, o Ribeirão ultrapassou o rival Famalicão na tabela classificativa da Série A da II Divisão.
Fonte: Mais Futebol, 15-01-2007

Famafest - Festival Internacional de Cinema e Vídeo

Realizado ao longo de nove dias, com início em finais de Abril, o Famafest decorre em Famalicão desde 1999, tendo como director do evento o crítico de cinema Lauro António, dentro de uma organização que pertence à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
O lado mais sublime deste festival prende-se com a interligação promovida entre cinema e literatura, que levam o Famafest a três pontos distintos da cidade. Casa das Artes, Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e Centro de Estudos Camilianos dividem entre si a recepção e exibição dos filmes a concurso, todos eles seleccionados em virtude do efeito novidade em Portugal.
O Famafest baseia a sua orientação, além dos naturais critérios relativos aos filmes a concurso, respeitando a componente literária, intitulando-se por isso como festival dedicado ao cinema e literatura, algo que o torna único na Europa. Nesse âmbito, o Famafest apresenta ciclos vocacionados a homenagear escritores, que tiveram adaptações ao cinema do seu espólio literário. Essa é realmente a vertente forte do Famafest, que junta a isso uma específica programação para os mais novos, graças à exibição de filmes infantis e de animação, também eles inspirados em obras literárias.
O Famafest não termina sem que sejam cumpridas um conjunto de homenagens destinadas a figuras marcantes das letras e do espectáculo em Portugal. Exposições e concertos compõem a restante actividade paralela do certame.
Fonte: Audiência Zero, 15-01-2007

Associação Têxtil instala-se no Citeve

A Associação Têxtil e Vestuário de Portugal vai mudar a sua sede e serviços para instalações no edifício do CITEVE, em Vila Nova Famalicão, a partir de hoje. Esta mudança de localização inscreve-se no desígnio estratégico de colocar a ATP no epicentro da Indústria Têxtil e Vestuário portuguesa, mais próxima das empresas e dos centros de competências do Sector, como o Centro Tecnológico, e potenciar assim sinergias e parcerias em diversos domínios.
Fonte: Nortugal Info, 15-01-2007

domingo, janeiro 14, 2007

Postais de Portugal

Estação da CP em Famalicão, 1912

Em 30 de Dezembro de 1873 foi constituída a “Companhia do Caminho de Ferro do Porto à Póvoa” que recebe o trespasse da concessão feita por decreto de 19 de Junho de 1873 a J. C. Temple Elliot e ao barão de Kesseler, de um caminho de ferro de via reduzida (Senhora da Hora / Póvoa do Varzim / Famalicão).
Vila Nova de Famalicão tem oito séculos de história; Recebeu Foral de Dom Sancho I em1205 e foi elevada a cidade em 1985. Do património histórico-cultural, destaque para as igrejas de Santa Eulália do Mosteiro de Arnoso, Igreja do Mosteiro de Landim e Igreja de Santiago de Antas. Espalhados pelo concelho existem vestígios do período do Cobre (a mamoa de Vermoim), da Idade do Ferro (os castros nos cimo dos montes) e da ocupação romana (vários marcos miliários e a Villa Romana).
Das muitas casas solarengas dispersas pelo concelho, a que acolheu Camilo Castelo Branco em S. Miguel de Ceide (1864 e 1890), ficou tristemente ligada ao concelho pelo suicídio do escritor no primeiro dia de Junho de 1890, já cego e desesperado.
Famalicão prepara-se para enriquecer o seu património cultural com a construção de um Centro de Estudos do Surrealismo, que receberá o espólio de Mário Cesariny, doado à Fundação Cupertino de Miranda. Em Junho realizam-se as Festas Antoninas, célebres pelas rusgas populares e as fogueiras de Santo António.
Fonte: http://luminescencias.blogspot.com/2007/01/postais-de-portugal.html, 14-01-2007

Município de Famalicão constrói Quinta Pedagógica

A Casa-Museu de Camilo Castelo Branco, em S. Miguel de Seide, Famalicão, vai englobar uma quinta pedagógica no terreno que circunda a última residência do autor de "Amor de Perdição", disse hoje fonte do Município.
O presidente da Câmara, Armindo Costa, adiantou à agência Lusa que a quinta pedagógica, com 10 mil metros quadrados, se insere numa segunda fase do projecto de valorização da Casa-Museu de Camilo, que foi iniciado com a construção do Centro de Estudos Camilianos, projectado pelo arquitecto Siza Vieira. Referiu que o plano de valorização da Casa de Camilo, num investimento de cinco milhões de euros, contempla a construção do Centro de Estudos Camilianos, a reabilitação do centro urbano de S. Miguel de Seide e a criação de uma Quinta Pedagógica Camiliana.
"A Câmara Municipal de Famalicão já adquiriu o terreno necessário para o efeito", garantiu o autarca, frisando que "apostar em Camilo é apostar na Cultura e na defesa da Língua Portuguesa". Recordou que a Casa de Camilo recebe anualmente 20 mil visitantes, nomeadamente crianças e jovens estudantes.
A futura Quinta Pedagógica será equipada com um centro de serviços educativos, a instalar num imóvel térreo que irá recriar a casa de apoio à proprieda de agrícola que existia no tempo de Camilo Castelo Branco.
Fonte: RTP, 10-01-2007

Dois mortos em acidentes de moto

Dois motociclistas morreram ontem, em Vila Nova de Famalicão, vítimas de acidentes de viação. Uma das vítimas mortais não resistiu ao choque contra um jipe. O indivíduo de 27 anos circulava na estrada entre Famalicão e Guimarães, na freguesia de S. Cosme do Vale, onde ocorreu o acidente. Com a mesma idade (27) um indivíduo natural de Azurém, mas residente em Serzedelo, Guimarães, encontrou a morte na auto-estrada número 7 (A7), quando seguia no sentido Vila Nova de Famalicão -Vila do Conde. Ao que o JN conseguiu saber junto de fonte dos bombeiros, o motociclo em que circulava ter-se-á despistado, cerca das 16 horas de ontem levando o veículo a incendiar-se. O jovem não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, o veículo circulava em direcção a Vila do Conde quando, na zona onde a auto-estrada atravessa a freguesia de Vilarinho das Cambas, despistou-se. No local estiveram os Bombeiros Voluntários de Famalicão com três homens, apoiados por ambulâncias. Para o combate ao fogo, a mesma corporação fez deslocar para o local do acidente uma viatura de combate a fogos com quatro homens.
Entretanto, em Manhente, Barcelos, uma menina de um ano de idade teve de ser socorrida pela viatura INEM, após ter ingerido gasóleo.
Fonte: Jornal de Notícias, 14-01-2007

"Audiência Zero" na Rádio Cidade Hoje

A Audiência Zero iniciou em Dezembro uma colaboração directa com o programa radiofónico Frequência Máxima, que depois de ter estado alojado bastante tempo na Trofa FM, deslocou-se mais recentemente para Famalicão, ocupando agora a frequência 94.0 FM, correspondente à rádio Cidade Hoje. É entre as 22h e as 24h que entra em antena o Frequência Máxima, desenvolvendo a Audiência Zero uma rubrica mensal.
Trata-se de mais um projecto que centra na promoção do Eixo Norte-Galiza, tendo a Audiência Zero a seu cargo um programa com duração aproximada de 20 minutos, período no qual procurará fornecer aos ouvintes parte do conteúdo que, habitualmente, entra na sua página internet.Este novo espaço de divulgação desde Famalicão será também aproveitado, em especial, para realização de entrevistas a bandas associadas ao projecto do Eixo Norte-Galiza, e informação actualizada de eventos culturais espalhados pela Galiza e norte de Portugal, com alusão particular às mais importantes iniciativas empreendidas pela Audiência Zero. A passagem de algumas músicas é outro complemento da rubrica.
No programa de estreia na rádio Cidade Hoje, o Eixo Norte-Galiza divulgou as datas próximas em Portugal dos Thee Tumbitas (grupo de Vigo que toca a 19 e 20 de Janeiro, no Porto-Rio e Kastrus Bar), e dos Niño y Pistola (banda de Baiaona, que tem concertos agendados para 26 e 27 de Janeiro, no Mercedes e Auditório da Biblioteca Municipal de Barcelos). Como era justificado, foram para o ar temas destes dois grupos galegos, aos quais se somaram nesta primeira selecção uma faixa de Samesugas e outra de Fat Freddy.
No próximo programa, previsivelmente a ir para o ar a 1 de Fevereiro (quinta-feira), a grande atracção deverá mesmo basear-se numa entrevista aos galegos Niño y Pistola.
Fonte: Audiência Zero, 14-01-2007